quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Piraju e Saturaiá ganham Centro “Conviver”

Secretaria de Desenvolvimento Social vai investir R$ 250 mil para cada equipamento voltado à convivência de idosos nos municípios

São Paulo, 30 de julho de 2013 – Dois municípios da região de Avaré foram diretamente beneficiados pelo Programa São Paulo Amigo do Idoso, do Governo do Estado. Os convênios que garantem recursos de R$ 250 mil para implantação de uma unidade do Centro “Conviver” em cada cidade foram assinados pelo secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rogerio Hamam, e os prefeitos Irineu Garcia de Oliveira (Sarutaiá) e Jair César Damato (Piraju), na tarde desta terça-feira, 30/7, na sede da Secretaria.
Para o secretário Hamam, o equipamento de convivência é fundamental para a sociedade, pois permite um atendimento direto ao idoso, favorecendo o envelhecimento ativo e saudável. “A expectativa é que em 2050 teremos mais idosos que crianças no Brasil. Por isso, estamos investindo pesado na rede de atendimento social da população com mais de 60 anos em todo Estado”, afirmou.
Sarutaiá, apesar de sua pequena população de 3,6 mil habitantes, tem cerca de 15% de idosos. “No que depender de nós, vamos iniciar as obras o mais rápido possível, para levar melhorias para nosso município”, disse o prefeito Irineu de Oliveira. Ele contou que tem recebido muito apoio do Governo do Estado, beneficiando o município com Creche Escola, ponte e outras benfeitorias.
O prefeito Jair Damato, de Piraju, afirmou que o município ainda não possui um centro de convivência de idosos. Médico de profissão, disse que compreende a importância de implantar o Centro Conviver na cidade que hoje tem cerca de 4,5 mil pessoas com mais de 60 anos. Além da assinatura do convênio, Jair e Hamam também falaram sobre outras ações sociais, como o Programa Creche Escola e o São Paulo Solidário.

Centro “Conviver”
A partir de agora, o centro de convivência de idosos passa a ser chamado Centro “Conviver”. O nome ressalta o lado mais humano e acolhedor das iniciativas do Programa São Paulo Amigo do Idoso. Os Centros Dia também mudarão de nome, passando a ser chamado Centro “Novo Dia”, segundo o secretário Hamam.
O Centro Conviver é um espaço de convivência, socialização, lazer e atividades, onde os idosos com mais de 60 anos podem frequentar. Ou seja, trata-se de um instrumento de proteção básica de caráter preventivo, contribuindo para o envelhecimento ativo, saudável e autônomo.

Programa São Paulo Amigo do Idoso
Lançado em 2012 pelo governador Geraldo Alckmin, o Programa São Paulo Amigo do Idoso prevê a implantação de 108 Centros “Novo Dia” e 126 Centros “Conviver”.
Outra ação do programa para beneficiar os idosos é o Cartão Amigo do Idoso, realizado em março deste ano. O benefício mensal de R$ 100,00 é direcionado a idosos com idade superior a 80 anos, com renda mensal de até meio salário mínimo.
Para ter direito ao auxílio, o idoso deve estar registrado no Cadastro Único (CadÚnico) e não ser atendido nos programas de benefícios individuais, como o Renda Mensal Vitalícia (RMV) ou Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
Assessoria do Governo do Estado

Livro de Casagrande cita jogo do atleta em Piraju


O livro “Casagrande e Seus Demônios” que conta parte da vida de Walter Casagrande Júnior, ex-atacante da equipe do Corinthians FC, cita a passagem do então atleta por Piraju para um jogo amistoso realizado dia 27 de dezembro de 1986, no Estádio Gilberto Moraes Lopes. A vinda de Casão para Piraju foi anunciada à época, com desconfiança pela Folha de Piraju porque o atleta, devido a seu destaque na equipe alvinegra paulista e na Seleção Brasileira montada para Copa de 86, já estava sendo negociado para jogar no time do Porto de Portugal. O que, de fato, acabou realmente acontecendo no ano seguinte. Na chamada para o jogo com uma equipe local, a Folha destacou na edição de 20 de dezembro daquele ano: “Casagrande poderá estar em Piraju”.
A despeito da dúvida da vinda de Casagrande e também do ponta-esquerda Sidney do São Paulo e do Santos, de Luiz Pereira, lendário zagueiro do Palmeiras, além de Ivan e Jorginho, o jogo aconteceu e, com a presença do atleta do Corinthians e de Sidney. O fato é narrado no capítulo dezoito do livro onde o jornalista Gilvan Ribeiro, autor do livro, relata algumas “pegadinhas do Casão”. O atleta era conhecido por fazer piadas e pregar peças em seus amigos e também em pessoas desconhecidas. Sobre o jogo em Piraju, o autor conta que num belo dia, Casão ligou para Sidney e avisou que estava indo buscá-lo em sua casa para que fossem “bater uma bola” juntos.
Pouco tempo depois Sidney embarcou no carro de Casagrande de camisa regata, bermuda e chinelo de dedo, levando apenas as chuteiras nas mãos, pensando que jogaria uma pelada entre amigos num campo dentro da cidade de São Paulo ou no máximo próximo da Capital. “Onde é o jogo?”, perguntou Sidney. “É aqui perto, a gente já volta”, assegurou Casão. Só depois de algum tempo já na estrada, Sidney foi informado para seu desespero que estavam vindo para Piraju, cidade que fica cerca de trezentos quilômetros de São Paulo para um jogo do Veneno FC, time de várzea de Casão que enfrentaria um selecionado regional.
A partida entre o Veneno FC e o selecionado regional havia sido comercializada com o chamariz de que Casagrande iria atuar. O nome de Sidney também estava entre os jogadores famosos que viriam a Piraju conforme anunciado pela imprensa. O jogo foi transmitido ao vivo por uma emissora local com narração do radialista José Carlos Gonçalves, que hoje vive em Bauru, comentado por Odemir Edson Lança, o “Choca”, um advogado de Fartura aficionado por jornalismo esportivo já falecido.
E a “sacanagem” de Casão com o colega não parou por aí. Além do jogo em Piraju, outra partida estava programada para o dia seguinte em Manduri obrigando aos atletas passarem a noite fora de casa e, no caso de Sidney sem uma única peça de roupa para trocar.
O fato de não ter roupa para usar não era problema para Sidney. Sua preocupação era como explicar para sua ausência de casa e de São Paulo a sua esposa Tereza, jogadora de vôlei da equipe do São Paulo.
“Nem vou ligar. Ela vai dizer que é mentira”, reclamava o ex-atacante do São Paulo. Diante da desolação de seu companheiro, Casagrande tentava consolá-lo dizendo que pediria para que Mônica, sua esposa nessa época, explicasse a situação para Tereza, já que eram amigas, mas a estratégia de Walter Casagrande não deu certo.
“Encontrei o Sidney uns dias depois e soube que o bicho pegou na casa dele. A Tereza não o havia perdoado” conta Casão no livro.
O livro "Casagrande e seus demônios" foi lançado em abril deste ano e, suas 242 páginas não esconde em nada o drama que o ex-atleta viveu com o vício em heroína, cocaína e bebida alcoólica. Sobre futebol, o livro fala muito pouco, mas o suficiente para que o leitor entenda sobre a realidade do que é uma vida ser devastada pelo uso das drogas e da luta que o ex-jogador travou e venceu.


Documento de libertação de duas escravas libertadas antes de 1888

Covid 19

  Governo de SP anuncia a flexibilização das máscaras em todos os ambientes Decreto tem efeito imediato; proteção permanece obrigatória no...