quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Lula é condenado a 12 anos de prisão no caso do sítio de Atibaia

Ex-presidente do PT já cumpre prisão no caso do triplex
do Guarujá.

A juíza Gabriela Hardt condenou Luís Inácio Lula da Silva a 12 anos e 11 meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do sítio de Atibaia,.
O petista foi condenado na acusação de ter recebido R$ 1 milhão em propinas referentes às reformas do imóvel, que está em nome de Fernando Bittar.
O ex-presidente já está preso em Curitiba desde abril de 2018, cumprindo a pena de 12 anos e 1 mês determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), na primeira condenação dele na segunda instância pela Lava Jato  no caso do tríplex do Guarujá.
De acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente Lula teria recebido propina do Grupo Schain, de José Carlos Bumlai, da OAS a da Odebrecht através da reforma e decoração no sítio em Atibaia (SP).
A acusação apontou pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS e, segundo os procuradores, parte desse dinheiro foi usado em obras no sítio comandadas por Mariza Letícia, esposa de Lula já falecida cujo valor totalizou R$ 1,02 milhão.
O MPF afirma que esse valor teria sido repassado a Lula pela Odebrecht e a OAS custearam R$ 850 mil da reforma no sítio. Já Bumlai, amigo de Lula, teria feito repasse de propina ao ex-presidente no valor de R$ 150 mil.

Ainda de acordo com o MPF, os valores repassados a Lula teria sido contrapartida pela ajuda que o então presidente da república teria dado as empreiteiras ao manter nos cargos os ex-executivos da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, que comandaram boa parte dos esquemas fraudulentos entre empreiteiras e a estatal, descobertos pela investigação da Lava Jato.

Documento de libertação de duas escravas libertadas antes de 1888

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