sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Prefeitura vai conceder reposição salarial aos servidores públicos

Prefeito José Maria em vídeo divulgado na manhã de
sexta-feira (4)

A Prefeitura de Piraju se prepara para conceder reposição das perdas salariais de 3,49% aos servidores públicos municipais de Piraju, percentual além dos 4,32% da inflação conforme índice divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre FGV).
Na manhã desta sexta-feira (4) o prefeito José Maria Costa assinou o requerimento solicitando à Câmara a realização de uma sessão extraordinária para deliberar um pedido de autorização para a concessão da reposição salarial e, também,  a concessão de aumento real de 1,1% referente as perdas salariais de 2016 na ordem de 11,07% que não foi concedida aos servidores públicos.
De acordo com o prefeito José Maria Costa a Prefeitura não tem condições de repor o total de 11,07% referente a 2016 de uma só vez, mas quer iniciar a redução das perdas dos servidores em sua gestão e, garante que, se continuar como prefeito, vai continuar valorizando os servidores públicos.
“Sei que é pouco, não é na minha gestão que vamos terminar de pagar, mas de qualquer forma estamos dando o início. Enquanto eu for prefeito eu vou dar todo ano 1,1% até alcançarmos os 11,07% que achei uma injustiça a administração anterior não ter dado ao funcionalismo. Essa é a valorização que estamos dando aos funcionários’ , disse José Maria em vídeo divulgado pelas redes sociais.

Segundo informou o prefeito, o ofício enviado à Câmara, solicita a realização de sessão extraordinária para a próxima semana, possivelmente no dia 9 de janeiro. Em conversa, na semana passada,  com o vereador José Carlos Brandini, o novo presidente do Legislativo adiantou que vai atender ao pedido do prefeito caso haja necessidade da realização de sessão extraordinária.

 Reposição salarial 2016

Cabe lembrar que a reposição salaria de 11,07% a que os servidores tinham direito em 2016, não foi concedida por falar de previsão orçamentária segundo explicou a administração à época.

Com a negativa da Prefeitura, o Sindicato dos Servidores Públicos, através de Silvano de Matos, presidente da entidade, entrou com ação na Justiça em todas as instâncias. Após a mudança de prefeito, Silvano entrou em negociação com o prefeito José Maria Costa que atendeu ao pedido da classe concedendo a reposição de 2017 e prometeu analisar a possibilidade de conceder os 11,07% em parcelas oq eu deve acontecer à partir de 2018.
MAIS UM GANHADOR DA
MAGRISA TEM


PL 53 que proíbe cobrança de taxa dos usuários de pedágios aguarda sanção do novo governador de São Paulo

PEC proíbe cobrança de taxa mensal para quem opta pelo Sem Parar.

O novo governador do Estado de São Paulo, João Doria, tem a grande oportunidade de sancionar o Projeto de Lei 53/2017 e assim reparar uma grande injustiça com os proprietários de veículos e usuários das  rodovias paulistas. A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou em dezembro passado o PL 53/2017 do deputado estadual Ricardo Madalena, que dispõe sobre a proibição de cobranças de taxas de adesão e mensalidade paga pelos usuários a empresas (Operadoras de Serviços de Arrecadação – OSA’s) para usufruir do benefício de não precisar pegar fila para o pagamento manual do pedágio, usando o meio eletrônico (TAG’s), cujo aparelho ou fita instalado no vidro dianteiro do carro permite a abertura automática da cancela.
“Este PL repara um erro gravíssimo, uma injustiça com a sociedade. As concessionárias não cumpriram uma das cláusulas do contrato, que reza que será de inteira responsabilidade da concessionária a implantação das praças de pedágios e dos demais sistemas de cobrança, físico e eletrônico. O que cabe às concessionárias são somente as receitas tarifárias, ou seja, o valor cobrado do pedágio. Outra cláusula importante diz que as inovações tecnológicas, ampla automatização, adequação da tecnologia, das operações, investimentos para a implantação do sistema eletrônico têm de ser arcado pelas concessionárias, pois está previsto no contrato de concessão. Portanto, abrangido pela tarifa do pedágio”, disse Ricardo Madalena.
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O projeto diz em seu artigo 2° que, nos serviços de pagamento automático ou semiautomático de tarifas de pedágios por dispositivos eletrônicos, fica vedada a cobrança de taxas de adesão, mensalidades ou similares pela prestação do serviço. E em seu artigo 7°, que despesas decorrentes da execução desta lei já estão consignadas nos Contratos de Concessão de Rodovias.
De acordo com informações da Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo – ARTESP, são mais de 4 milhões de TAG’s ativos, instalados em veículos que utilizam o serviço eletrônico nas rodovias paulistas.
Os Contratos de Concessão de rodovias preveem que as praças de pedágio tenham cobrança manual e automática sendo, portanto, uma obrigação contratual da concessionária a disponibilização dos dois tipos de cobrança.
“É de suma importância o apoio da opinião publica, pois é um direito do cidadão, de quem possui veículo automotor, trafegar pelas nossas rodovias concessionadas e pagar somente o pedágio e nada mais. Temos de reparar essa injustiça com o povo paulista”, concluiu Madalena.
Agora, o projeto de lei aguarda apenas a sanção do governador Joao Doria para entrar em vigor.

Márcio França assina intenção de construção do Bom Prato Saúde em Jaú, próximo do Hospital Amaral Carvalho

Márcio França durante a inauguração da UBS do Nosso Teto em Piraju.


Refeições nutritivas e de qualidade irão beneficiar pessoas em tratamento na cidade e a população da região

 O governador Márcio França assinou, do dia 27 de dezembro, a intenção para construção de unidade do programa de alimentação em Jaú/SP, próximo do Hospital Amaral Carvalho (HAC).
 A diretoria da instituição, em parceria com o deputado estadual Fernando Cury iniciou em 2016 os esforços para que a cidade pudesse sediar o Bom Prato Saúde, que é exclusivo para cidades com menos de 200 mil habitantes - inspirado no modelo pioneiro em Botucatu, no Hospital das Clínicas.
O atendimento anual de milhares de brasileiros que vêm ao HAC para tratamento de câncer e outras doenças foi fator decisivo para a liberação do projeto.
 “Será uma conquista muito importante para a cidade, e não só para a população de Jaú, mas para os pacientes que vêm de longe, das mais diversas cidades do estado, para tratamento principalmente aqui no Hospital Amaral Carvalho, e em outros hospitais. O Bom Prato é uma oportunidade para essas pessoas se alimentarem de uma forma saudável, a preços bem razoáveis. Isso tem uma importância social muito grande e é de enorme auxílio aos pacientes”, ressaltou o superintendente do HAC, Antonio Luis Cesarino de Moraes Navarro.
Momento da assinatura da intenção de construção
do programa bom Prato Saúde.

   A assinatura da intenção de construção foi realizada no Palácio dos Bandeirantes, que contou com a presença de políticos de Jaú e do diretor de Apoio Social do Amaral Carvalho, Eduardo Tadeu Guedes Piragino. Ao assinar a intenção para construção do programa de alimentação em Jaú, Márcio França cumpre com o que prometeu à população de Piraju quando esteve no munício para inauguração da UBS do Teto junto com Fernando e João Curi, Ricardo Madalena e outros deputados.
   A unidade do Bom Prato Saúde terá uma cota diária de 1.500 almoços e 300 cafés da manhã. O Hospital Amaral Carvalho já disponibilizou um terreno ao Governo do Estado para a construção do prédio, na área social da instituição, próximo das Casas de Apoio que abrigam os pacientes. “Escolhemos a localização para melhor utilização dos recursos e, principalmente, para garantir aos pacientes fácil acesso”, explicou Navarro.

   O diretor ressalta que além de ser um modelo inovador que amplia as possibilidades para a população em geral, essa conquista irá beneficiar centenas de pessoas de mais de 500 municípios paulistas e de outros estados que viajam a Jaú para receber atendimento. “Será mais uma forma de acolhimento aos pacientes carentes, que estão com a saúde fragilizada”.

Saiba mais
Consolidado como um dos principais programas de segurança alimentar do mundo, o Bom Prato foi criado em 2000 e tem como objetivo levar alimentação balanceada e de qualidade para a população de baixa renda, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social.
No cardápio nutritivo, café da manhã com 400 calorias e almoço com 1.200 calorias, em média. Balanço deste ano aponta que desde a inauguração do projeto já foram contabilizadas mais de 212 milhões de refeições, com investimento de mais de R$ 600 milhões, entre custeio das refeições e infraestrutura das unidades.

Em 2015 foi inaugurada a primeira unidade do Bom Prato Saúde, para municípios com menos de 200 mil habitantes e com grandes hospitais que recebem pessoas de outras cidades para tratamento. Pioneiro, o serviço foi implantado em Botucatu, no Hospital das Clínicas, disponível para dois milhões de pessoas de 70 municípios paulistas, que diariamente utilizam os serviços prestados pelo HC para consultas e exames.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Trevos da Raposo Tavares não devem sofrer mudanças nas obras de melhorias

Alça de acesso superior construída no trevo próximo ao posto Jurumirim. Esta deve ser a única mudança estrutural
na obra de melhorias da Raposo Tavares nos limites de Piraju.


Os trevos de acesso à cidade de Piraju, a ETEC e aos dois condomínios que ficam às margens da Rodovia Raposo Tavares não devem sofrer mudanças estruturais a exemplo do que aconteceu com o trevo de acesso a rodovia Osni Mateus, próximo ao Posto Jurumirim, que ganhou passagem sobre a pista.
Para Ricardo Madalena, a Raposo Tavares tem que ser duplicada em toda
sua extensão. “Vamos continuar lutando pela duplicação da Raposos Tavares”,
 disse o deputado que não se contenta apenas com as obras de melhorias.
Segundo revelou Assis, funcionário da Conter Construções e Comércio S.A, empresa responsável pela execução do projeto de melhorias da rodovia em Piraju, o trevo que dá acesso a Prainha, Pedrinha e Cerqueira César, recebeu passagem superior porque no local há cruzamento da pista.
“Neste local há carros que cruzam e pista e, com a passagem superior, este cruzamento será feito por cima da pista evitando acidentes”, disse o funcionário da empresa “Conter”. 
Já em relação aos demais trevos existentes na rodovia em Piraju, Assis explicou que o sistema de acesso será o mesmo, mas a estrutura será melhorada. Os trevos próximos ao antigo Posto Andriela e o de acesso a rodovia Raposo Tavares, logo após o trevo do peixe, serão melhorados, mas ficarão com o mesmo sistema.
O trevo do bairro Enseada, que fica na divisa de Piraju e Bernardino de Campos, também continuará da mesma forma, mas as obras serão divididas pelas empresas Conter e pelo Consórcio EJ.
Um dos principais interesses da população sobre as obras de melhorias na Raposo Tavares é o acesso à ETEC Waldyr Duron Júnior. Assis informou que o projeto não contempla a construção de trevo no local onde já foi instalado um radar que obriga aos motoristas reduzirem a velocidade no local a 60km/h.
Os trevos nos limites de Piraju não serão remodelados totalmente porque a obra no trecho da SP 270 no limite do município de Piraju, por enquanto, será de melhorias e não duplicação como o trecho de Ipaussu a Ourinhos. É por isso que o deputado Ricardo Madalena já avisou que vai continuar lutando para que todo trecho de Itapetininga até Ourinhos seja duplicado.
“Desde quando as obras foram iniciadas na nossa região eu já havia dito que vamos continuar com o trabalho da Frente Parlamentar para Duplicação da Rodovia Raposo Tavares. As melhorias na Raposo Tavares vão melhorar muito a segurança e o tráfego trazendo desenvolvimento à região, mas queremos a duplicação total da rodovia Raposos Tavares”, disse o deputado Ricardo Madalena.
Ritmo lento
Atendo as obras de melhoria da rodovia Raposos Tavares, Carlos Camargo Lima, empresário e filiado ao Partido da República (PR) de Piraju, que frequentemente, se utiliza da estrada em sua viagens para a Capital, fez algumas considerações a reportagem do jornal Piraju Regional News.
“Eu notei que a obra no trecho de Piraju está mais lenta que as demais da região. E também a empresa está fazendo apenas consertos no asfalto. Precisamos de mais informações para saber o que realmente será feito aqui em Piraju”, disse o empresário.
A reportagem do Piraju News questionou o funcionário da “Conter” sobre que tipo de melhorias será feita em relação à malha asfáltica da rodovia.  Assis, disse que todo o trecho que está passando por obras de melhorias com recapeamento. Não haverá tapa-buraco.
“Em todo o trecho haverá a decapagem do asfalto já deteriorado e, depois, recapeamento de todo o asfalto. Faremos também a pavimentação de acostamento. E o projeto prevê também implantação de terceira faixa em pontos específicos, inclusive em alguns trevos”, explicou Assis.
Sobre o ritmo da obra, Assis disse que o andamento segue o cronograma estabelecido. O jornal Piraju News conversou com um funcionário da empresa responsável pelas obras em Chavantes que informou que, naquela região a obra parece estar andando mais rápido porque há mais funcionários trabalhando porque aquele trecho será duplicado.
O jornal Piraju Regional News percorreu o trecho de obras em Piraju e encontrou funcionários trabalhando alguns quilômetros após a ponte sobre o rio Taquari, já fora dos limites de Piraju. Um canteiro de obras nos limites do município não tinha funcionários da “Conter” trabalhando. O maior número de trabalhadores da empresa está concentrado na construção do trevo próximo ao posto Jurumirim, que talvez seja a obra mais complexa pela qual a empresa é responsável aqui em Piraju.

José Maria Costa faz balanço dos dois primeiros anos de seu mandato e fala de ações futurasJosé

José Maria Costa na visita que fez a alguns ministérios
em busca de verbas para Piraju
Ao findar 2018, a administração de José Maria Costa completa dois anos. Quando assumiu seu mandato em 2017, o prefeito eleito fez questão de revelar a situação em que encontrou a Prefeitura, já adiantando que teria dificuldades para gerir o município.
Em matérias veiculadas pela mídia e pelas redes sociais, Costa relatou que pegou a prefeitura com dívidas e outros problemas que impediriam que imprimisse o seu plano de governo logo no primeiro ano, o que de fato aconteceu.
Já prevendo a anunciada dificuldade pela qual os municípios enfrentariam José Maria Costa, antes de assumir iniciou uma verdadeira cruzada em busca de recursos para sua administração, utilizando recursos próprios. Foi a São Paulo, depois Brasília, conversou com deputados, ministros e todos os políticos que acreditava que, de uma forma ou de outra poderiam enviar recursos para Piraju.
Mesmo debaixo de críticas, assim que assumiu continuou sua busca e fez contatos com políticos apresentando o município que, até então, tinha que se contentar com as verbas que vinham do DADE para o turismo.
E as verbas vieram. E com elas renovou a maior parte da frota da Saúde, asfaltou mais de 230 quarteirões, fez cerca de 90 cirurgias eletivas, conseguiu abastecer regularmente a farmácia popular, reduziu o gasto na educação, concedeu reposição salarial aos servidores públicos referente a 2017 e planeja uma forma conceder parceladamente a reposição negada em 2016, valorizou os servidores públicos nomeando funcionários de carreira para cargos comissionados.  Ofereceu vários cursos de qualificação de mão de obra, se prepara para executar uma obra de infraestrutura turística na região Canto do rio, deu novo fôlego as outras modalidades esportivas antes esquecidas, renovou o contrato com a Sabesp conseguindo, entre outras coisas, patrocínio da empresa para a canoagem e concluiu obras da administração passadas que estavam paradas por falhas em projetos e execução.
No apagar das luzes de 2018 bateu um recorde para os municípios da região ao entregar as 160 unidades do CDHU, inaugurar uma ponte e uma quadra com grama sintética, em menos de três dias. Nada mal para alguém que ficou 20 anos fora do cenário político e sofrendo forte oposição.
Nesta edição, José Maria faz um balanço dos dois primeiros anos de seu mandato como prefeito de Piraju.
PRN - O senhor está satisfeito com os dois primeiros anos de seu mandato de prefeito?

JMC - Estou satisfeito porque foram dois anos muito difíceis, tanto pela crise política e financeira e nós pegamos uma prefeitura com R$ 14 milhões de dívida, com as ruas totalmente esburacadas e a cidade abandonada. Havia 17 projetos na engenharia com problemas. Os projetos do DADE estavam bloqueados por falta de documentos. A orla do rio Paranapanema, na Praça Brasilinha estava uma vergonha. Tudo o que fizemos foi consertar erros e pagando contas que já existiam. Digo que estou feliz porque, mesmo com todos esses problemas, conseguimos muitas coisas. Na área da Saúde, por exemplo, foi privilegiada. Melhoramos o atendimento e a agora vamos atrás da construção do Pronto Socorro. Tivemos a confiança do Mauro Bérgamo e da diretoria da Associação Amigos da Saúde, que nos doou o terreno e vamos atrás de recurso para executar o projeto.
Na inauguração das casas do CDHU tinha uma ambulância de primeiro mundo ali, grande, nova, confortável, para atender a população. Temos 4 delas, além de mais 12 carros. Renovamos praticamente 70% da frota da Saúde. E estamos para comprar ônibus para o transporte de pacientes para Rubião, dois caminhões lixo, um caminhão basculante e uma escavadeira.  Na Educação estamos muito bem avaliados.
PRN - Há algum ajuste que acredita ser necessários para os próximos dois anos?
JMC - Nós fizemos um levantamento e descobrimos que o maior problema de Piraju é a falta de emprego. Já sabíamos disso, mas isso ficou bem claro nesse trabalho. Eu sei que não é só em Piraju é no Brasil inteiro, mas temos que nos empenhar para arrumar emprego para o nosso povo. Já temos a certeza de que teremos em Piraju as Lojas Americanas que vai abrir várias vagas. Temos também as Casas Bahia que tem interesse em vir para Piraju. Vamos lutar para que isso se torne realidade.
Outro setor que precisamos ajustar é o Pronto Socorro que é um problema sério. A gente faz tudo o possível para atender e ainda assim não é o suficiente.  Tem pessoas que por anos se utilizam do Pronto Socorro e são as que mais criticam. Pode comprar carro novo, ambulância nova, dois médicos e mesmo as
sim a crítica vem. Mas em alguns casos as pessoas têm razão de criticar aquele modelo de pronto socorro que não é que eu quero.
PRN - Qual foi a maior dificuldade que enfrentou nesses dois anos?
JMC - Foi pôr a casa em ordem. Só para o terceiro setor, que são: Guarda mirim, Asilo, Hospital etc, vai quase 20% do orçamento. Outros 25% vai para Educação e na Saúde temos que aplicar 15% e aplicamos 30%. Só aí já foram 75% e temos ainda a folha de pagamento que consome 50%. A conta não fecha. Eu gosto de privilegiar os funcionários.
Pegamos as ruas com problemas sérios, mas graças as Deus conseguimos muitas verbas que corremos atrás. Conseguimos recapear 235 quarteirões. Isso é importante porque tinha lugar que não dava mais para passar. Conseguimos com a empresa “Conter” a operação tapa-buraco no condomínio “Boa Vista”.
PRN - O que mais marcou esse período de sua gestão?
JMC - O que mais me marcou foi quando levei aquelas pessoas para Ipaussu para fazer as cirurgias. Eu passava nas casas e vias aquelas pessoas com hérnia e pedra na vesícula sofrendo por seis anos com essas doenças. Eu sei o que é isso porque fui operado de hérnia e pedra na vesícula. Conheço a dor.  Enfrentei algumas dificuldades e atritos, mas levamos 60 pacientes para Ipaussu, fizemos as cirurgias e graças a Deus deu tudo certo. Só que isso eu não faço mais. É muita responsabilidade tirar uma pessoa de casa colocar num veículo e levar para longe da família. Temos que fazer isso aqui no hospital de Piraju. Vamos ter que chegar num acordo e atender esse povo aqui.
PRN - O senhor acha que as críticas representa o sentimento de toda a população?
JMC - Não representa não. Se você analisar vai ver que são sempre as mesmas pessoas. São críticas de politicagem. Quando eu vejo que as críticas são construtivas eu faço questão de responder. Coisa que nenhum prefeito faz. Eu passei quase que todo o final de semana falando sobre uma postagem porque tinha um indivíduo conclamando o povo para fazer baderna na frente da Prefeitura por coisas irrelevantes. Coisa que a Prefeitura não tem condições de atender. Não aceito baderneiros, radicais e fanáticos. Podem falar o que quiser de mim, reclamar sobre buraco, remédio e tudo o mais, mas não falem sobre a minha idoneidade. Teve uma pessoa que falou sobre corrupção e está respondendo processo. E não faço acordo.
PRN  - A postagem do canil-gatil construído em sua gestão foi para rebater críticas?
JMC - Foi uma postagem que eu fiz porque achei que aquilo foi uma realização não para fazer propaganda política e sim para fazer um bem para o meu coração. O canil é para cuidar de animais doentes. Não posso colocar cães e gatos sadios ali, senão ficam doentes também.
Construir o canil me fez bem porque gosto dos animais. Me senti muito feliz de fazer aquilo porque foi construído numa dificuldade tremenda com recursos próprios. Não inauguro obras como esta. Inauguro obras para as quais recebo verbas do governo do Estado e de deputados. Tenho obrigação de divulgar.
PRN - No início do ano você chegou a falar em reeleição. O que pensa sobre isso hoje?
JMC - Hoje não falo que sou nem que não sou candidato. Dependerá muito da minha saúde para enfrentar os dois anos restantes do meu mandato e a maratona que é uma campanha política. Ser prefeito hoje é muito difícil, são muitos problemas e muito cansativo.  São muitas coisas para você decidir no mesmo instante. Muitos processos judiciais. Esse dia eu recebi um processo de 2009. Era um problema com um loteamento que eu nem sabia que existia e veio uma multa de 10 salários mínimos para o José Maria Costa pagar. Para a Prefeitura a multa era de R$ 200 mil. Ou seja, não foi o prefeito de 2009 que fez besteira que vai pagar. A multa foi para recaiu sobre José Maria. Assim não dá.
PRN - O prefeito se emociona ao passar por algumas situações?
JMC - Sim. Tem situações que mexe com a gente.  Com a idade você começa a dar mais valor para as coisas que as pessoas mais novas. O povo não sabe, mas a gente sabe. Hoje mesmo na entrega das casas, tinha pessoas que esperavam por sua casinha há 10 anos e eu tive o privilégio de entregar. Sou duro em certos casos, mas meu coração é bom e muito mole em situações assim. Sou muito espontâneo, só que não pise no meu calo.
PRN - O pagamento do funcionalismo público continua sendo pago em dia?
JMC - Sim. Já receberam o 13º no dia 14 de dezembro e no dia 28 sai o pagamento de dezembro. No funcionalismo tem muitos servidores que confiam na gente porque desde o início mantemos o pagamento dentro do mês. Tenho um respeito muito grande por essa classe. Eles sabem que podem contar com a gente ao contrário de outros que possam vir a ser candidato a prefeito.

Thiago Interlichia novo presidente da ACIP fala futura gestão

Thiago traz propostas para dinamizar o comércio de Piraju


A Associação Comercial e Industrial de Piraju tem novo presidente. A eleição realizada no dia 14 de dezembro teve apenas uma chapa concorrendo e tem o Thiago Garcia Interlichia como presidente. Filho de Paulo Sérgio Macedo Interlichia e Lindalva Garcia Interlichia, proprietários da loja conhecida como “Bicicletaria do Paraíba”, Thiago tem formação superior em outra área, mas prefere mesmo é dedicar o tempo que tem na prática do comércio. E tem se saído muito bem. Prova disso é que, a loja da família, aumentou consideravelmente seu faturamento graças a algumas alterações sugeridas por ele. Na entrevista que concedeu ao jornal Piraju Regional News, Thiago fala como surgiu a ideia de formar a chapa para assumir o comando da ACIP que tem a diretoria formada por medalhões como Carlos Camargo Lima, Celso Borsato, Gastão Lanze, Emerson Assaf, Robinson Barreiros e Silvio Eli Panicio e Flávio Roberto Ribeiro e outros que com certeza farão a diferença na direção da entidade.
PRN - Como chegou o convite para compor a chapa?
Numa confraternização com amigos se eu queria tentar ser presidente da ACIP. Se você gosta de comércio. Eu disse que conhecia pouca gente, mas me disseram que me ajudariam a montar a chapa. Aí foram surgindo os nomes e decidimos montar a chapa com o intuito de tentar fazer alguma coisa de bem para o comércio.
PRN - Qual a importância do comercio para Piraju?
Thiago - Melhorando o comércio de Piraju melhora tudo. O comércio de Piraju é a grande fonte empregadora da cidade. Então eu acho que se nós pudermos fazer algo para melhorar o comércio, vamos melhorar a cidade.
PRN - Quem foi o seu maior incentivador para concorrer à presidência ACIP?
Thiago - Acredito que essa pessoa tenha sido o Roberto Zanella que é meu amigo e temos amigos em comum. Foi ele que me estimulou e me ajudou a encontrar as pessoas para formar a chapa.
PRN - E seus pais?
Thiago - Eles também me apoiaram, pois viram algumas modificações que eu fiz na loja e que deram muito resultado.
PRN - Que mudança foram essas que você fez na loja do “Paraíba”?
Thiago - Quando eu voltei para Piraju em 2008, comecei a trabalhar com meus pais na loja que era só bicicletaria eu sugeri que diversificássemos os nossos produtos. Comecei colocando uma impressora na loja para vender fotocópias e ganhar um dinheiro extra. Depois conheci um representante de atacado de produtos de papelaria que mostrou seu catálogo onde havia brinquedos. Falei com meus pais e insisti para vendermos brinquedos. Começamos com algumas bonecas e carrinhos e começou a virar. A partir daí foi entrar em contato com os fabricantes e as vendas aumentaram. Hoje, os brinquedos respondem por 80% do faturamento da loja que antes era apenas uma bicicletaria.

PRN - Você vende até pela internet?
Thiago - Sim, pelo mercado livre. Eu acredito que o comércio online tende só a crescer. Faz dois anos que vendo pela internet só no mercado livre. Só não vendo em mais canais por uma questão de tempo. Nesses dois anos, o faturamento da loja subiu em torno de 30%. Já vendi pelas Lojas Americanas para Piraju e fui obrigado a entregar pelo correio porque é regra para concretizar a venda. Quando produto chegou o cliente estranhou o fato de o produto ser de Piraju. Foi até a loja e virou nosso cliente.

PRN - A venda pela internet pode ser praticada por qualquer comerciante?
Thiago - Pode. Não é um bicho de sete cabeças. Eu aprendi sozinho.
PRN - A loja física ainda é um bom negócio?
Thiago - Eu acredito que a loja física é fundamental. A internet é um complemento. O mais interessante da internet é que você está trazendo um capital de fora de Piraju. Eu já vendi  de Fartura a Manaus pela internet. É um dinheiro que sai de Manaus e dos pontos do Brasil que vem circular em Piraju. O consumidor de internet, não consome vaga em estacionamento, não consome funcionários, a venda é rápida e se você tiver qualidade no atendimento o sucesso é garantido.
PRN - E é seguro?
Thiago - Totalmente seguro. O mercado livre tem um sistema que intermedia a compra. Você vende, o mercado livre te manda a etiqueta pronta, você embala e põe no correio. Após 48 horas do produto entregue e o cliente não abriu reclamação, o seu dinheiro fica disponível na sua conta à vista, mesmo você vendendo à prazo. É dinheiro que gira.
Tem muita gente praticando venda pela internet em Piraju?
Eu conheço poucos. É claro que o lucro é menor e a competitividade é maior, mas, por outro lado tem os benefícios que eu já citei.
PRN - Como presidente da ACIP você pretende incentivar os comerciantes a trabalhar com a internet?
Thiago - Eu tenho a proposta de passar esse conhecimento aos comerciantes gratuitamente para quem tiver interesse. Posso entrar em contato com o mercado livre para tentar conseguir alguém para uma palestra. Tem youtuber que se chama Gilmar Teobaldi com quem aprendi muito e que talvez consigamos trazer para Piraju.
PRN - A ACIP perdeu muitos associados nesses últimos anos. Tem como recuperar isso?
Thiago - Fazer a ACIP voltar a crescer é uma das nossas metas. Tenho algumas ideias para recuperar o número de associados que preciso apresentar para a diretoria e para os associados.  Com um bom número de associados podemos negociar com bancos e conseguir créditos mais atrativos para os comerciantes.  Vejo gerente de banco correndo atrás dos comerciantes que não têm tempo para atendê-los.  Seria interessante que os gerentes pudessem ir uma vez por semana para atender os comerciantes com visitas agendadas. Essa é uma ideia.
PRN - O que precisa melhorar no comércio de Piraju?
Thiago - A competitividade. Nós estamos aí com lojas grande vindo para a cidade. Essas lojas têm funcionários bem treinados, bons preços e precisamos estar preparados para competir com elas.
PRN - O que pode ajudar os comerciantes nesse sentido?
Thiago - Temos o SEBRAE, mas não sei ainda até ponto ele pode ajudar nisso, mas com certeza, dentro do possível eu quero sugar o SEBRAE ao máximo, trazer cursos para funcionários e comerciantes. Precisamos aperfeiçoar o comércio.
PRN - As promoções anuais de incentivo ao consumidor serão feitas?
Thiago - Sim. Quero discutir com os comerciantes qual a melhor forma. Se prêmio único ou vários ao longo do ano. Quero a participação do maior número de associados possível.
PRN - Você pretende traçar o perfil do consumidor de Piraju e região para que os comerciantes possam elaborar suas estratégias de venda?
Thiago - Podemos fazer isso elaborando um formulário para saber os que as pessoas querem de determinado seguimento do comércio de Piraju. Precisamos ouvir os consumidores.
PRN - A prefeitura vai continuar a ser parceira da ACIP?
Thiago - Com certeza. O que a ACIP puder fazer com a Prefeitura para beneficiar o comércio nós vamos fazer. Preciso conversar com o prefeito e com os comerciantes para discutir parcerias. A ideia é união. Quero deixar uma coisa bem clara. A ACIP é uma associação apolítica. Nosso foco não é esse, mas temos que andar junto com o Poder Público para que os comerciantes não sofram.
PRN - A ACIP deveria explorar mais o fato de Piraju ser estância turística?
Thiago - Com certeza. É preciso promover eventos voltados para o setor da gastronomia por exemplo. É importante fazer o consumidor participar ativamente do comercio dando ideias, sugestões, participando de promoções das mais simples que sejam. Dar opinião sobre determinados pratos.
PRN - Hoje, aos 32 anos, você é o mais jovem presidente da ACIP. Como encara esse desafio?
Thiago - Eu acredito na juventude aliada a experiência. Tenho o Carlinhos Pneus, o Gastão, o Zanella e meu pai que já foram presidentes da ACIP na diretoria. O jovem tem a empolgação e o experiente tem o conhecimento. Tento escutar ao máximo essas pessoas para atuar com equilíbrio.
PRN - Como representante da nova geração de comerciantes o que você diria para esses jovens?
Thiago - Vamos acreditar. Num raio de 200 km Piraju é a cidade mais bonita que tem.  Temos que acreditar em Piraju. Unidos na ACIP o comerciante é mais forte.


Documento de libertação de duas escravas libertadas antes de 1888

Covid 19

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