quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Curtas


O circo
A sessão ordinária da Câmara desta semana teve nuances de um espetáculo circense. Como uma peça mediocremente montada em três atos, os atores desenvolveram seus papeis de forma grotesca para tentar transformar em palhaçada, os trabalhos do Poder Legislativo de Piraju.
1º Ato. O fantasma
O espetáculo começou com a publicação de uma matéria num semanário local dizendo que um dos vereadores teria falsificado sua própria assinatura em seu próprio registro de candidato.
2º Ato. A denúncia
Com base nessas informações, uma denúncia foi protocolada na Câmara pedindo a cassação do vereador. Essas informações foram conseguidas no processo de registro da candidatura a vereador do suposto fantasma. O autor da denúncia é o mesmo de outra protocolada tempos atrás pedindo a cassação do prefeito Chico Pipoca
3º Ato. O protesto
Compondo o segundo ato da peça surgiram em frente ao prédio da Câmara, durante a sessão, seis pessoas contadas nos dedos segurando faixas com frases de ordem pedindo a renúncia do vereador taxado de fantasma. Essa movimentação era para ser encarada como uma manifestação popular espontânea. Tudo caiu por terra porque o experiente jornalista Nelson Paula Meira foi conversar com os manifestantes e descobriu que havia uma coordenação para o ato, inclusive com pagamento de atores.
4º Ato. O discurso
O arremate final para o grande espetáculo foi o discurso do vereador Clóvis Braz que usando a tribuna, tentou usar informações sobre a situação fantasmagórica do vereador e a denúncia apresentada para pedir providências de seus colegas contra “Gasparzinho”, o qual Braz já havia declarado seu inimigo político.
Puxão de orelha
Ao ver que a tribuna da Câmara estava sendo usada para promoção de ataques pessoais, o vereadores Eduardo Pozza, Valberto Zanata e Luciano Louzada chamaram a atenção de seu colega dizendo que a mesma deveria ser usada para defender os direitos da população e não para discussão entre vereadores.
Minando
Para os mais atentos, os constantes ataques que Chico Pipoca e alguns vereadores da bancada do prefeito vêm recebendo ultimamente, forma um ambiente propício para seus velhos, pero no mucho, adversários políticos.
De camarote
Para os adversários de Pipoca deve ser uma cena interessante ver o experiente político se digladiando com seus ex-aliados políticos.
Vizinhança nova
Depois de passar um bom tempo desocupada, a casa onde morava o ex-prefeito no Jardim Eldorado já tem novos moradores. Segundo apuramos, vários meses de aluguel foram pagos antecipadamente o que mostra que os novos moradores pretendem ficar por muito tempo.
Recapeando
A vizinhança acredita que agora a Rua Oswaldo Pinterich poderá ser finalmente recapeada. Afinal, pelo menos por enquanto não há a possibilidade do ex-prefeito voltar a morar ali.
Novidade
Parece que os novos moradores despertaram a curiosidade geral. Dia destes, uma equipe da TV TEM bateu na porta da mansão e quis saber se o imóvel foi comprado e qual a quantia paga. Dá pra acreditar?
Pró rango
Na sexta-feira (25), os alunos da canoagem esperavam o professor Odilon que não compareceu para dar aulas. Segundo apuramos, Odilon estaria a serviço do departamento de Esportes tentando conseguir “algum” para comprar o lanchinho dos atletas que estarão competindo domingo na USP em São Paulo. A canoagem, que projeta o município em âmbito nacional e internacional continua sendo tratada como indigente.
Bate pronto
No esporte, enquanto “uns” vão jogar futebol transportados em carros importados, tomando Gatorade mais mordomias, “outros” que praticam esporte olímpico de alta performance e para-polímpico, viajam de ônibus escolar, tomam água e ficam alojados em barracas sem qualquer conforto. E pensar que esportes de alta performance são tidos como “esporte de rico”.
O elefante
Um elefante incomoda muita gente. Dois paquidermes incomodam muito mais. Segundo boatos ventilados esta semana em Piraju, uma república estaria incomodando muito mais.
República Fecapi
Conta-se que a chamada “república Fecapi” teria demonstrado organização, respeito com o dinheiro público e competência para oferecer uma das melhores festas dos últimos tempos para Piraju e região. O resultado da festa conquistou elogios sinceros em toda região.
República Fofoca
Como o sucesso incomoda muita gente a “república Fecapi”, fez com que surgisse a “república Fofoca” que, ao ver que com sua maledicência nada conseguem, começam a ficar irritados. Os líderes da republiqueta bem que poderiam deixar de lado sua falsidade e se juntar aos mocinhos.
Escola dos Félix
Após trinta anos de funcionamento, a escola do bairro dos Félix pode ser fechada fazendo com que os sessenta e um alunos que ali estudam tenham que viajar mais de 15 quilômetros para estudar na zona urbana. A notícia foi dada pelo departamento de Educação de Piraju que parece andar na contramão. Enquanto muitos lutam para melhorar o ensino na rede pública aumentando número de escolas e diminuindo o número de alunos por sala de aula, em Piraju, em nome da economia, os dirigentes decidem fechar uma escola e fazer classes multiseriadas.
Socorro
Durante toda a semana, pais de alunos, professores e a direção da escola fizeram uma verdadeira via crucis tentando evitar que os alunos sejam prejudicados. Para os pais dos alunos, as crianças serão as mais atingidas pela medida porque terão de levantar muito cedo para chegarem até a escola na cidade, enfrentar chuva e sol esperando o ônibus, além de ficarem expostas ao perigo de viajarem todos os dias pela Rodovia Raposo Tavares. O vereador Valberto Zanata afirmou que na próxima semana vai se reunir com pais e o dirigente de ensino para novas conversações.
Gabinete
Analisando a questão friamente, há quem acredite que o suposto fechamento da escola do bairro dos Félix deve ter a atenção direta do prefeito. A questão economia não pode ser justificativa para tirar crianças das salas de aulas que existem próximas as suas residências.

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