sábado, 21 de agosto de 2010

Ancoradouro


Na foto acima, a ponte que liga o bar ao ancoradouro está escorada por pneus. Abaixo, mesas e cadeiras ocupam o ancoradouro móvel. Na outra,

Ancoradouro

A suposta má utilização do ancoradouro de Piraju instalado próximo ao Pirabar voltou a ser assunto essa semana. Semanas atrás a Folha publicou as denúncias de Elói Caputo Soares alertando às autoridades sobre os perigos dessa utilização. O empresário Eurico de Freitas, afirmou esta semana que o ancoradouro não está sendo usado de forma irregular e que mantém no local, bóias salva-vidas e seguranças.
Leseira
O diretor de Fiscalização Darcy de Campos tentou minimizar a questão sugerindo que tudo não passa de uma simples briga de entre o proprietário do Pirabar e o presidente do Iate clube esquecendo que vidas de pessoas podem estar envolvidas.
“É constrangedor. Ficam brigando os dois em vez de fazer um acerto. Ficam nessa briga que não leva a nada. Há uma série de denúncias que nós temos que averiguar também. Isso leva tempo, demanda. É um negócio duro pra gente poder acertar”, disse Darcy de Campos.
Seriedade
Já o diretor de Turismo Elias Sahade, viu a questão com preocupação uma vez que já tinha informações adicionais de que há grande aglomeração de pessoas no ancoradouro.
“Minha preocupação foi quando eu vi numa véspera de feriado em julho cerca 300 pessoas em cima daquele ancoradouro. O ancoradouro serve para embarque e desembarque de passageiros, ainda mais é flutuante. Se fosse fixo poderíamos até pensar em alguma coisa nesse respeito. E se alguém extrapola, se sai uma briga e alguém cai no rio?” questiona Sahade que apontou que o local é uma área de segurança por estar a menos de 50 metros da ponte.
Irregular
De acordo com a Prefeitura, parece que havia realmente problemas no uso do ancoradouro. O departamento de Fiscalização notificou ao Pirabar que tome providências em relação ao uso do ancoradouro como extensão do bar.
Contra ataque
Depois de sofrer denúncias por parte do presidente do Iate Clube de Piraju, o empresário Eurico de Freitas denunciou o clube por realizar bailes sem alvará. É claro que o departamento de Fiscalização acatou a denúncia.
Demora
Cerca de um mês atrás, a Folha publicou a denúncia sobre a suposta má utilização do ancoradouro de Piraju. À época, o departamento de Fiscalização não tomou conhecimento das informações que chegaram até a Prefeitura com farto material fotográfico. Agora, parece que a contra gosto, o mesmo departamento verificou que a denúncia tem fundamento e tomou providências. Fica a pergunta. Por que a demora?
Elástico
Apesar de pouca matéria na pauta, a sessão ordinária da Câmara durou quase 4 horas. O suposto motivo da longa duração da sessão seriam as discussões sobre o veto do prefeito sobre a alteração no artigo 67 da Lei nº 2794 que dispões sobre o Código Obras do município. Alguns requerimentos apresentados também causaram discussões entre os vereadores.
Veto
Como já era esperado, o prefeito de Piraju Chico Pipoca, vetou a polêmica alteração na Lei nº 2794 por considerar a iniciativa como sendo contrária ao interesse público.
Conselho
Outra justificativa apresentada para veto foi a não apreciação da alteração proposta pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano como manda o Plano Diretor de Piraju.
Excluído
Vale lembrar que no ano passado, por iniciativa do vereador Valberto Zanata, a Câmara tirou do Conselho de Desenvolvimento Urbano sua principal atribuição que era apreciar as propostas de alteração do Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação de Solo, além do Código de Obras de Posturas.
Mea culpa
Sobre a exclusão dessa atribuição do Conselho de Desenvolvimento Urbano feita por iniciativa dos vereadores, usando a tribuna da Câmara nesta terça-feira (10), o vereador Eduardo Pozza afirmou que a Câmara errou. “Acho que incorremos em erro ao aprovar a lei de Zanata e inclusive eu votei favorável por entender que os conselhos têm que ser ouvidos, mas de forma rápida”, disse Pozza.
Derrubado
De nada adiantaram o argumentos do prefeito para fundamentar o veto da lei. Por seis votos a dois, os vereadores derrubaram o veto e a lei começa a valer após a publicação. Apenas os vereadores Eduardo Pozza e Marco Antônio dos Santos votaram pelo veto acompanhando o prefeito.
Pano pra manga
Há quem acredite que a polêmica em torno desse assunto ainda vai continuar. Após a derrubada do veto pela Câmara, a Prefeitura poderá ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADin) para derrubar a lei.
Na miúda
Digno de nota também é o fato que o Executivo não questionou à época essa alteração no Plano Diretor proposta pela Câmara deixando para fazer isso nesse momento dificultando ainda mais a situação.
Inoperante
O vereador João José apresentou esta semana um requerimento pedindo informações sobre o trabalho do Conselho de Desenvolvimento Urbano. O vereador quer cópia dos decretos que constituíram o conselho, cópia da atas das reuniões e os nomes dos integrantes daquele órgão. João José justifica seu pedido afirmando ter notícias de que esse conselho estaria inoperante há vários anos.
Clima tenso
Mesmo durante as discussões entre os pares, o trabalho do Legislativo transcorreu de forma harmoniosa, mas para quem esteve presente parecia evidente a disputa para escolha do próximo presidente da Casa, o que estaria mexendo com os ânimos de todos.
Resmungo
Os pedidos de urgência para apreciação das matérias estariam irritando alguns vereadores. Logo no início da sessão foi possível ouvir um deles dizer: “Virou moda agora. Urgência que não é urgência.”
Farelo
Assim como já era previsto, aconteceu. A nova pista de descida do Teto já está com o asfalto esfacelando próximo ao semáforo. Na mesma semana em que a pista foi entregue a população já havíamos detectado o problema.
Casquinha
De acordo com o diretor do departamento de Fiscalização, a Prefeitura já acionou a empreiteira para reparar o asfalto que não agüentou nem um mês de uso.
Fininho
E por falar em casquinha, resta ainda saber se o asfalto aplicado em algumas ruas do Distrito Industrial estariam nas mesmas condições. Atualmente uma CPI na Câmara analisa essa questão. O ex-diretor de Engenharia de Piraju responsável pela aprovação da obra teria afirmado em sua oitiva que a obra estaria dentro dos padrões aceitáveis. Isso poderá ser constatado quando começar o tráfego intenso naquelas ruas.
Idem
Vale lembrar que quando começaram os questionamentos sobre a qualidade do asfalto da descida do Teto, também houve pessoas que insistiram que a obra estava dentro dos padrões.
Oportunidade
Uma empresa do ramo de confecções que pretende se instalar em Piraju promete abrir 300 novos postos de trabalho. Até aí tudo normal. O estranho é o fato de que o diretor de Indústria e Comércio local parece desconhecer qualquer informação sobre esse assunto. A empresa cadastrou cerca de 400 candidatos a essas vagas.
Atento
Talvez seja por isso que foi apresentado na Câmara esta semana um requerimento se o diretor tem conhecimento sobre estes fatos.
Empregos
Piraju precisa empregos, mas é preciso ter cuidado para que a mão de obra daqui não seja explorada indevidamente. No mês de março, diligências dos procuradores do Trabalho Luís Henrique Rafael e Marcus Vinícius Gonçalves, do Ofício de Bauru (SP), encontraram condições precárias de trabalho em indústrias têxteis que migraram da capital paulista para o interior, onde produzem roupas para marcas famosas por meio de terceirização de mão-de-obra.
Precariedades
Em duas empresas de confecção localizadas na cidade de Macatuba (SP), foram constatadas irregularidades como falta de reposição de equipamentos de proteção individual, não fornecimento de água potável, irregularidades no piso da fábrica, falta de proteção de correias e máquinas, deficiência do sistema de exaustão de poeira e problemas de ergonomia do trabalho na execução do trabalho de corte e costura. Foram encontrados ainda trabalhadores sem registro em carteira, extintores de incêndio não sinalizados ou obstruídos, falta de pausas na jornada, entre outras irregularidades.
Salários
Outro problema encontrado foram os salários pagos que, em geral não alcançam o piso da categoria. De acordo com o Sindicato das Costureiras do Estado de São Paulo, o piso salarial de uma costureira varia de R$ 750,00 a R$ 1.300,00.
Muro pintado
O vereador Rubens Alves de Lima apresentou requerimento ao Juiz Eleitoral de Piraju questionando um muro pintado com mensagens eleitorais de um candidato a prefeito em Piraju no ano de 2002. Rubens invocou com o muro pintado porque o mesmo político é candidato às eleições de outubro deste ano.
Olho clínico
Um proeminente cidadão fez um apontamento interessante essa semana sobre a movimentação de um candidato a deputado estadual em campanha em Piraju. Ao analisar o comportamento do político, esse atento eleitor afirmou que seu discurso e postura mais parecem de candidato a prefeito, a julgar pela forma que tenta cativar a população para que essa esqueça o candidato local.
Enfim
Depois de muita espera, um ante projeto do estatuto dos servidores públicos de Piraju foi entregue para apreciação da comissão formada para análise. De acordo com Bruno Belluci, presidente do Sindicato dos Servidores de Piraju, algumas indicações serão feitas para que o novo estatuto atenda às expectativas da categoria.
Comida
O Tribunal de contas do Estado apontou supostas irregularidades no repasse de verbas da Prefeitura para três centros de educação infantil de Piraju. Segundo o TC, as entidades teriam investido a verba de forma irregular. Segundo Ronaldo Adão Guardiano, a verba foi usada para comprar comida para as crianças. Isso não pode?

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