Governo de SP reduz
intervalo da dose adicional contra Covid-19 de 5 para 4 meses
Medida aprovada pelo Comitê
Científico leva em consideração o cenário epidemiológico mundial
O Governo de SP vai
reduzir de 5 para 4 meses o intervalo da dose adicional da vacina de Covid-19
no estado de São Paulo. A medida é uma recomendação do Comitê Científico do
Coronavírus do Estado de São Paulo diante do atual cenário epidemiológico da
doença no mundo e a proximidade das festividades de final de ano.
A medida vale para quem tomou duas doses dos imunizantes do Butantan/Coronavac, da Fiocruz/AstraZeneca/Oxford e da Pfizer/BioNTech e vai beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas que se vacinaram nos meses de julho e agosto.
Além do cenário
epidemiológico ao redor do mundo, a medida levou em consideração que São Paulo
é porta de entrada, via portos e aeroportos, de pessoas de todo o mundo e o
Brasil ainda não tem a obrigatoriedade da apresentação de comprovante de
esquema vacinal completo para os viajantes.
Nesta semana, SP
também confirmou três casos da variante Ômicron, que também já havia sido
diagnosticada em diversos países, podendo impactar no cenário epidemiológico
mundial.
“O estado tem hoje
condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de
aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos. Vale
ressaltar também a necessidade de quem não tomou ainda a segunda dose, retorne
aos postos de saúde para se imunizar”, destacou o Secretário de Estado da Saúde
de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
Para os que tomaram o imunizante de dose única da Janssen, poderá receber a dose adicional do mesmo imunizante com intervalo a partir de 2 meses. No entanto, na ausência da vacina da Janssen, que é o que acontece com estado de São Paulo já que o Ministério não disponibilizou doses adicionais deste imunizante, é possível ser administrada uma dose adicional da Pfizer (vacina de RNA mensageiro).
Portal Governo de SP
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