quinta-feira, 17 de junho de 2010

Saúde

Foto reprodução
Piraju não precisa de SAMU

Pelo menos esta é a conclusão a que muita gente chegou depois de ouvir às declarações do diretor administrativo de Piraju Ronaldo Adão Guardiano que disse. “Nosso serviço de transporte, a Central de Ambulância 192 tem um serviço espetacular, um serviço diferenciado que em poucos minutos está na casa do paciente trazendo ao hospital levando de volta. O serviço atende 24 horas por dia e atende muito bem a população”, disse esta semana Ronaldo Adão Guardiano ao repórter Diego dos Reis da Rádio Eduvale FM.
Essa declaração foi feita logo após o diretor explicar porque Piraju não aceitou ser base regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que acabou indo para o município vizinho de Fartura. Ronaldo declarou que a prefeitura não rejeitou o SAMU e sim o modelo de convênio apresentado que implicaria num custo muito alto para o município que giraria em torno de 80 mil ao mês. “Para ter o SAMU, Piraju teria que tirar verba da Educação da Saúde e de Obras”, afirmou Ronaldo.
O coordenador do SAMU Dr Rodrigo Macarielli Corrêa, rebateu as afirmações do diretor de Piraju dizendo que em nenhum momento o valor de contrapartida de Piraju chegaria a 80 mil e sim em 17 mil no primeiro modelo apresentado. Diante da negativa do município em firmar convênio, foi apresentado um segundo, quando Piraju seria incluído entre os municípios atendidos pelas unidades que teria base em município vizinho, o valor cairia para 14 mil.
A notícia de que a SAMU, que poderia ter base em Piraju, teria ido para o município de Fartura que tem hoje cerca de 16 mil habitantes segundo IBGE e com orçamento menor que Piraju teria deixado a população com uma incógnita. “Se Fartura pôde firmar convênio com o SAMU, porque Piraju não pode?”, questionou um profissional liberal que elogiou o serviço prestado pelas ambulâncias do “192”, mas salientou que esses veículos não podem fazer transporte de pacientes em estado grave como transferência de pacientes para Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) quando necessário.
O médico coordenador do SAMU, Rodrigo Macarielli, também afirmou que as ambulâncias “branquinhas” servem apenas para o transporte de paciente e não para urgência e emergência.
Caso não aceite nenhum dos modelos propostos pelo coordenador do SAMU, Piraju poderá estar entre as cidades da região de Avaré que não serão atendidas pelo programa. Desde maio deste ano, a cidade de Avaré passou a ser base do SAMU e vai atender aos municípios conveniados de Coronel Macedo, Itaí, Arandu, Cerqueira César, Manduri, Taguaí e Paranapanema. Até o fechamento desta matéria não tivemos informações sobre quais cidades seriam atendidas pela base de Fartura.

Um comentário:

Anônimo disse...

Incompetente, Prepotente, Mal Educado e Corrupto.

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