Até o dia 31 de junho A Sabesp ainda não tinha realizado o que foi acordado em reunião na Prefeitura, por conta da greve dos caminhoneiros que durou cerca de 10 dias. |
O prazo de entrega das 160 unidades do Conjunto Habitacional Osvaldo Dearo Castilho, terá o prazo de entrega estendido. A greve dos caminhoneiros é o motivo do atraso apontado pelo CDHU que ficou sem óleo diesel para abastecer as máquinas que estão trabalhando no canteiro.
“A greve dos caminhoneiros afetou o andamento de praticamente todas as obras.
No caso de Piraju, as máquinas pararam por falta de combustível e não concluíram a terraplenagem que deveria estar concluída hoje. As guias e sarjetas não foram concretadas por falta de cimento na concreteira.
A Sabesp ainda não retomou os serviços. Resumindo, haverá um atraso, mas ainda não podemos precisar de quanto tempo. Creio que, se a situação estiver normalizada e os serviços forem retomados na próxima segunda-feira (4), esse atraso será inferior a 15 dias”, disse Márcio Gaban do CDHU que esteve em Piraju e participou da reunião que deu o prazo máximo de agosto para a entrega das casas.
A reunião foi convocada pelo Prefeito José Maria para dar uma resposta aos mutuários que reclamam do atraso da obra. Participaram na reunião realizada no dia 16 de maio, representantes da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), CNEC- Alphageos, Sabesp, empresa Souza Araújo, imprensa, Prefeitura e Câmara de Piraju participaram em duas reuniões para definir a retomada da obra que estava paralisada.
A primeira reunião aconteceu no canteiro de obras e após entendimento a CDHU, Sabesp e empreiteira Souza Araújo se comprometeram em concluir a obra até 30 de agosto.
A segunda reunião aconteceu na Prefeitura de Piraju, com a participação de Helba Aparecida Gomes e Bruna Galdino Simões Rocha, representantes os mutuários e, na ocasião, os representantes das empresas envolvidas no empreendimento confirmaram o prazo para entrega das unidades.
CDHU diz que nunca cogitou entrega das unidades para 2019
Na reunião que aconteceu em Piraju, o gerente de obras do CDHU, Márcio Ribeiro Gaban, fez questão de frisar que a empresa que representa e responsável por todo o empreendimento, em nenhum momento divulgou oficialmente que as obras seriam concluídas em 2019, conforme divulgado pelas redes sociais e parte da imprensa
“Fomos surpreendidos com a notícia no jornal falando que a data de entrega da obra estava sendo alterada para o ano que vem. Queremos deixar claro que o CDHU nunca cogitou a possibilidade de levar a obra para 2019. Nunca demos essa informação”, frisou o gerente do obras do Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano.
De acordo com Márcio do CDHU, a obra tinha um prazo inicial acordado entre a Prefeitura CDHU e todas as partes envolvidas que era outubro de 2018. A antecipação desta data aconteceu porque a empreiteira Souza Araújo, que assumiu a obra depois que a primeira abandonou o serviço, acelerou seu cronograma adiantando o serviço. Com isso a Sabesp se dispôs em acelerar o ritmo de implantação da rede de água e esgoto e o CDHU licitou a obra de pavimentação com o intuito de antecipar a entrega de metade para março e a outra metade talvez para maio ou junho. Entretanto, a condição do clima não ajudou e outros detalhes contribuíram para que o andamento da obra fosse desacelerando como dificuldade de uma empresa contratada pela Sabesp que falhou na obra. Sem contar um problema de terraplanagem que não estava bem clara se era atribuição da Souza Araújo executar. A falta da terraplanagem impedia que a Sabesp fizesse um trecho do serviço dela. Em função disso a antecipação da entrega para março não foi possível se concretizar.
O resultado da reunião foi o cronograma divulgado com previsão de entrega para agosto.
A greve dos caminhoneiros, que não estavam previstas à época quando as previsões foram feitas e deve afetar a conclusão de algumas etapas da obra e, por fim, a data da entrega das casas.
A reportagem do jornal Piraju Regional News, tentou por suas vezes falar com Marcos Roberto Caricati Yamada, representante da Sabesp que participou na reunião, mas não conseguimos concluir o contato.
Em visita a obra, constatamos que ainda falta muito para a obra avançar.
De acordo com Sincopetro, os problemas com a abastecimento de combustíveis deves acabar até o dia 5 de junho. Até lá, não se pode dizer com certeza quanto tempo a obra será atrasada.
Vale lembrar que o País enfrenta agora outra greve, a dos petroleiros que também pode prejudicar o abastecimento de combustível.
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