segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Meio Ambiente


Ribeirão Boa Vista continua sendo poluído por esgoto.

O Ribeirão Boa Vista que corta a região central de Piraju continua sendo poluído pelo vazamento de uma grande quantidade de esgoto de uma tubulação da Sabesp. O cano subterrâneo de esgoto que corre às margens do ribeirão já havia apresentado um pequeno vazamento denunciado por moradores da Vila São José, região afetada pelo mau cheiro. Devido a demora em sanar o problema, o vazamento aumentou e o esgoto está jorrando em grande volume atingindo as águas do Ribeirão.
Para os moradores, o vazamento aumentou porque a Sabesp trocou uma parte da tubulação que está abaixo da ponte da Rua Coronel João Oliva, o que foi também denunciado pelos moradores.
“Eu acho que com o conserto que foi feito embaixo da ponte, a pressão aumentou e com isso o outro vazamento ficou maior ainda”, disse uma moradora da localidade.
De acordo com a Sabesp, não foi o conserto o causador do aumento da vazão do esgoto pelo cano estourado. Segundo informou Edson José de Almeida, gerente da empresa, o motivo seria o grande número de ligações clandestinas feitas na rede de esgoto de Piraju.
“Por incrível que parece ainda existe quem faça ligações de água coletada da chuva para a rede esgoto. Com o aumento do nível das chuvas comum nesta época do ano, o volume de água que corre pela rede de esgoto aumenta e com isso aumenta também o vazamento”, explicou.
O gerente as Sabesp explicou também que a empresa já está com verba para trocar a tubulação que está sob um muro de contenção á beira do ribeirão. Entretanto, a obra deve demorar alguns poucos dias para ter início.
“Nos já estamos com a verba para trocar a tubulação em todo aquele trecho. Não podemos fazer a obra com nosso pessoal e por se tratar de um valor alto a ser investido será preciso fazer licitação, o que demanda tempo”, avisou Edson José.
Segundo o funcionário da Sabesp, Vagner Baqueta, a obra a ser feita naquele trecho da tubulação será idêntica a que foi realizada num trecho logo acima onde foram feitos alguns suportes para sustentar a tubulação, ao invés de deixar os canos enterrados como está agora.
“Vamos descartar a tubulação que está enterrada e instalar outra. Não há como fazer reparos numa tubulação subterrânea.”, disse Baqueta que lembrou ainda que aquele trecho da tubulação de esgoto foi enterrada durante a reconstrução da ponte da Rua Nenê Freitas.

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