segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O café e outros produtos da primeira agricultura de Piraju



O café e outros produtos da primeira agricultura de Piraju

Os homens que desbravaram o vale do rio Paranapanema.
Entre eles o Engenheiro Theodoro Sampaio, Orville Derby,
Alberto Loefgre.  Os outros nomes não foram encontrados.

A notícia de que o café produzido na região foi um dos classificados no Prêmio da Illycaffé faz com que a população local volte a se orgulhar de seu principal produto agrícola, pelo menos em valor comercial, já que outros já têm área maior de plantação por aqui.
De acordo com relatos históricos, entretanto, o início da agricultura de Piraju tinham outros produtos que, disputavam com o café, qual era o mais produzido. Pelo menos é isso que diz o Boletim da Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo, um documento importantíssimo, elaborado por Theodoro Sampaio, que faz considerações sobre o vale do Paranapanema e, por conseguinte, sobre a agricultura de Piraju. Disponibilizamos no blog e no site do Piraju Regional News, o boletim nº 4 de 72 páginas e uma expedição realizada posteriormente, que traz informações interessantíssimas sobre as tribos indígenas e outros fatos colhidos numa expedição realizada aqui por volta de 1890.
Link Boletim 4: https://pt.scribd.com/document/366281866/Boletim-CGG-04-Consideracoes-Geographicas-Economicas-Vale-Rio-Paranapanema-1890-2.

Voltando para a agricultura, em outro boletim, uma comissão técnica enviada após a expedição de Theodor Sampaio, traça um perfil da agricultura de Piraju e do vale do Paranapanema relatando que encontrou aqui outros produtos além do café e as dificuldades para escoar a produção.
(...) Acreditamos que São Sebastião do Tijuco Preto ainda conhecia práticas rusticas, quando por volta de 1886 já se produzia fumo, café, açúcar e aguardente em grande quantidade citado no relatório por Theodoro Sampaio em sua expedição de reconhecimento do sul do sertão paulista através do Rio Paranapanema. Em 1900 vimos a falta de transporte como o entrave para o crescimento e fomento da agricultura quando o Correio Paulistano narra o transporte de centenas de sacas de café daqui à Cerqueira Cesar realizado em muares para ser embarcado no trem que ali chegava. Vencida esta etapa da modernização do transporte, com a construção do Ramal Ferroviário da Sorocabana em 1906 -1908, tanto por interesse da antiga província em desenvolver o sul do sertão paulista como por parte dos republicanos; fazendeiros, comerciantes e o povo em geral, de Piraju e Fartura, que fortemente abraçam a justa causa de ver chegar a estrutura do progresso para o fomento da agricultura (...).                 
Depois, em 1905, Cândido de Albuquerque visita 124 fazendas em Piraju. Entre elas a do Sr. Antônio da Silva Gomes Braga que é descrita em detalhes por Albuquerque que cita cada item da propriedade.
“Entre outras fazendas, visitei a do Sr. Antônio da Silva Gomes, que possui casas de colonos, serraria, boa máquina de descaroçar e prensar algodão, 150 alqueires de invernada de Angola; pequena criação de animais: 50 éguas peludas, 1 pastor meio sangue inglês, um jumento espanhol, 170 cabeças de gado, sendo alguns caracus. Os seus algodoais  tem a extensão de 40 alqueires e estão muito bons. Os seus agregados possuem 20 alqueires plantados em algodão, que está igualmente bom. Nas suas vizinhanças há cerca de 40 alqueires plantados em algodão. O ano passado o Sr. Braga com seus agregados e vizinhos obteve uma colheita de 10.000 arrobas de algodão, e este ano, não havendo contratempo, poderá alcançar 25 a 30.000 arrobas de sua plantação, toda feita a enxada, embora seus terrenos sejam próprios para o trabalho à máquina. Este senhor é muito entusiasta da cultura do algodão. No município de Piraju a futura colheita de café será menor que a deste ano, pois a florada foi pouco lisonjeira”.
Em 1910, as coisas melhoraram com um pequeno, mas importante avanço tecnológico para época. Um trator arando a terra, em vez dos arados que virou notícia no jornal “O Comércio de Piraju”. A chegada do trator Fordson na fazenda do Dr. Simão não deixa de ser uma transição importante da técnica rústica do arado para aquela que chega para implantar o começo de uma nova agricultura aumentando a produção.

Escoamento da produção agrícola.
Mesmo com o relatório da comissão técnica, ainda havia dificuldades de transportar os produtos da agricultura de Piraju.
“E, sistema de transportes, falando de estradas, é o que Piraju não possui, disse o jornal “O Comercio de Piraju”, importante meio de comunicação da época que apontou a ausência do Poder Público da época que se isentava em construir e manter estrada em condições de tráfego depois que foi extinto o imposto, cuja receita, era usada para este fim.
“Enquanto vigorava o imposto, bem ou mal se sentia a Prefeitura no dever de dispensar algum cuidado às estradas trafegáveis. Extinto o imposto, sentiu-se também a municipalidade desobrigada da incumbência, deixando a conservação dos nossos caminhos totalmente a cargo os nossos lavradores, que deles se utilizam”, reclamou o jornal que apontou as consequências das péssimas condições das estradas que ligavam as zonas agrícolas com a cidade.
“Tal é o estado de abandono que as populações inteiras de diversos bairros estão se evadindo para cidades vizinhas. Este é o caso dos habitantes do Cágado, que pretendem fazer suas compras em Ipaussu. O mesmo se pode dizer com referencia aos moradores do Bairro dos Mulatos, que encontram maiores facilidades do lado de Cerqueira César, mantendo uma balsa no rio Paranapanema, a fim de atrair os sitiantes daquela zona para a sua esfera de influencia. A Estrada velha de Sarutaiá, que é a mesma via de acesso ao Cágado, chegou ao ponto de não permitir trânsito sequer a carroças. (...) Entretanto, este “estado de coisas” não pode e não deve perdurar se não quisermos levar ao desanimo o nosso agricultor, pois em tais condições o encarecimento dos transportes anula em boa parcela o esforço do produtor”, disse o semanário da época alertando que já se avizinhava a colheita de nova safra de algodão, milho, feijão arroz e outros produtos para serem exportados e que o escoamento depende de boas estradas.


Nota da redação. O bairro dos Mulatos era uma ilha que existia no local hoje coberto pelas águas da represa Jurumirim antes de represar. Era muito produtiva com gado, produção de cereais. As pessoas que viviam ali eram de origem escrava.


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

APAE de Piraju ganha nova pintura.

APAE de Piraju ganha nova pintura. 


Aconteceu às 9h da manhã desta quinta-feira (9) a entrega da nova pintura da APAE de Piraju. A pintura de todo o complexo da APAE foi realizada graças a uma parceria feita por Elza Scotti, presidente da entidade, com a Mabraco Materiais para Construção e as Tintas Coral. A pintura dos prédios que compõem a APAE foi realizada por voluntários da equipe de colaboradores da Mabraco.
A solenidade de entrega teve início com o padre Rivanildo, depois com a apresentação emocionante do coral da APAE de Piraju formado pelos assistidos da entidade. Em seguida, Elza Scotti agradeceu a valiosa ajuda que vai dar uma aparência mais alegre às dependências da APAE.  Paulo Arantes, proprietário da Mabraco, que falou em seguida, agradeceu a oportunidade de ajudar e colocar em prática um projeto de parceria com a entidade que já tinha pronto há muito tempo.
Seguindo a mesma linha de Paulo Arantes,  Sílvio Silva, representante das Tintas Coral para Piraju e região disse que foi muito gratificante participar do projeto de pintura da APAE.

Participaram também da solenidade de entrega da nova pintura da APAE, José Nivaldo, assistente de merchandising das Tintas Coral e José Augusto Matielo, representando o prefeito de Piraju José Maria Costa.


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

DER abre envelopes com proposta para recuperação da rodovia Raposos Tavares.
Rubens Caim do DER, e Ricardo Madalena


Foram abertos nesta terça-feira, 31/10, no DER, em São Paulo, os envelopes com as propostas dos consórcios que concorrem para realizar as obras do primeiro trecho da Raposo Tavares, que vai de Ourinhos ao trevo de Itaí. O deputado Ricardo Madalena esteve presente no local, acompanhando os trabalhos. O segundo trecho, do trevo de Itaí a Itapetininga, terá os envelopes abertos no próximo dia 13 de novembro, às 10h.

Ao todo, dez empresas participaram da Licitação Pública Internacional. As melhores propostas representam uma redução de R$ 115,6 milhões (ou 38,2%) sobre o valor de referência total deste segmento, que era de R$ 304,0 milhões. Se esse desconto for confirmado ao final da licitação, as obras da SP 270 no trecho entre Piraju e Ourinhos sairão por R$ 188,4 milhões. As propostas dos consórcios serão agora analisadas pelos técnicos do DER. Se o consórcio que fez a proposta com o menor valor tiver preenchido todos os requisitos, e não houver contestação judicial das concorrentes, as obras na Raposo Tavares começam no início de 2018 (janeiro ou fevereiro). O prazo de entrega das obras são de 18 meses.
O empreendimento – Em sua totalidade, as
obras na SP-270 foram divididas em oito lotes e cobrirão 204 quilômetros da rodovia, localizados entre os municípios de Itapetininga e Ourinhos. Estão previstas a duplicação de 50,4 quilômetros da rodovia, implantação de 118,8 quilômetros de terceiras faixas (em ambos o
s lados da rodovia), recuperação de 153, 5 quilômetros de pistas simples e acostamentos, e revitalização completa da sinalização. Serão implantados 21 novos dispositivos de acesso e outros 14 dispositivos existentes receberão melhorias e aprimoramentos. Também serão construídas 3 novas passarelas e 1 viaduto.

Para o deputado Ricardo Madalena, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Duplicação da SP-270, com a abertura dos envelopes dá-se início aos trabalhos que farão mudar o perfil econômico da região. “É chegado o momento que todos aguardávamos. A Raposo trará mais segurança a nossa população do Vale Paranapanema. Com ela recuperada, as empresas vão se sentir atraídas e isso vai gerar mais empregos e impulsionar a economia de todas as cidades da região da rodovia. Hoje vencemos mais uma etapa.”


A previsão é que durante as obras sejam gerados cerca 3.120 novos postos de trabalho.


Santa Cruz do Rio Pardo pode se tornar Município de Interesse Turístico

Santa Cruz do Rio Pardo pode se tornar Município de Interesse Turístico
O projeto, que vai permitir que Santa Cruz explore seu potencial turístico, foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo e aguarda aprovação do governo do Estado.


Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) aprovou na semana passada o projeto que torna Santa Cruz do Rio Pardo Município de Interesse Turístico (MIT). A autoria do projeto é do deputado Ricardo Madalena com base na Lei Complementar nº 1.261, de 29 de abril de 2015, que estabelece as condições e requisitos para a classificação de Estâncias e de Municípios de Interesse Turístico. Ao ser incluído entre os municípios de interesse turístico, Santa Cruz passa a receber verba de RR 600 mil ao ano para investir em obras relacionadas ao turismo.
“O reconhecimento de Santa Cruz do Rio Pardo como Município de Interesse Turístico trará investimentos da iniciativa privada e a prefeitura passa a receber recursos do Estado. Isso faz  impulsionar o desenvolvimento da cidade, gerando mais emprego e renda”, explicou Madalena.
O município classificado como de interesse turístico ou como estância turística recebe recursos da Secretaria de Turismo, por meio do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias – DADE, para investir na execução de obras e programas ligados ao desenvolvimento do turismo nas cidades reconhecidas por lei.
Santa Cruz do Rio Pardo provou que pode ser, sim, Município de Interesse Turístico. Na área cultural, a cidade possui o Museu Histórico e Pedagógico “Ernesto Bertoldi” e no quesito religião se concretiza pelas peregrinações a Gruta “Nossa Senhora das Graças” ou “Gruta do Binão” e às suas belas igrejas. Além disso, o município tem se destacado pelo meio ambiente, como a preservação do Rio Pardo, e na área musical possui um calendário de eventos que tem atraído muitos visitantes, como o Rock in Rio Pardo.
Para o prefeito de Santa Cruz do Rio Pardo, Dr. Otacilio, o município sendo elevado à essa categoria faz com que surja um novo viés econômico na cidade, gerando mais emprego e renda para a população. “É importante dizer também do trabalho do deputado Ricardo Madalena. Não adianta um município se candidatar à Município de Interesse Turístico sem que o deputado da região trabalhe para a gente conseguir realizar essa ação. Madalena nos ajudou a fazer toda a documentação e esteve sempre junto ao governo buscando a aprovação. Valeu todo o esforço”, disse Dr. Otacilio.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Ricardo Madalena será relator da CPI da “pílula do câncer”.



Ricardo Madalena será relator da CPI da “pílula do câncer”.

Ficou definido na tarde desta quarta-feira, 25/10, na Sala das Comissões, da Assembleia Legislativa, que o deputado Ricardo Madalena será o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Fosfoetanolamina. O deputado Roberto Massafera será o presidente, tendo como vice o deputado Rafael Silva.
“Temos de conhecer como foram feitos os testes no Icesp (...), os convênios estabelecidos no passado com os hospitais que tratam do câncer, e apurar com responsabilidade e imparcialidade, ouvindo todos os envolvidos, desde os doutores, cientistas até os pacientes e familiares.
Testes em humanos
A UFC (Universidade Federal do Ceará) fará testes com a Fosfoetanolamina, conhecida como a “pílula do câncer”, em seres humanos. O NPDM (Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos) obteve financiamento para continuar com a pesquisa e, na UFC, tais estudos estão entrando na fase clínica.
 A UFC faz parte da comissão nacional que realiza pesquisas e testes pré-clínicos e clínicos com a substância, cuja eficiência no tratamento do câncer está sendo estudada.
Fazer testes para comprovar a eficácia do medicamento é uma das maiores conquistas do mandato do deputado Ricardo Madalena, que foi o responsável por iniciar os trabalhos no sentido de conseguir com que a medicação tivesse o apoio de todos os governos.
O cientista Gilberto Chierice, professor da Universidade de São Paulo (USP), é o responsável por desenvolver essa substância que sinaliza as células cancerígenas facilitando ao organismo doente curar o câncer.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

OISHI - O restaurante mais completo de Piraju

OISHI - ADRENALINA. Cardápio diversificado

Comida japoses
O Oishi Japonês de Piraju do Ricardo e da Daniela é hoje um dos restaurantes mais visitados  de Piraju em todas as épocas do ano e é classificado como o restaurante que tem o cardápio mais variado de Piraju.
 Como o próprio nome e decoração sugerem, o Oishi é um restaurante que serve comida japonesa, mas  além de comida oriental em geral, lá você encontra um leque de variedades em pratos de dar água na boca.
Tilápia no Alho
Paella, feijoada, self-service aos domingos, uma infinidade de porçoes quentes e frias e sobremesas. Drink’s e cervejas artesanais você também encontra no Oishi.
Sem contar a sutil decoração e a exuberante vista da cascata formada pelo represa no rio Paranapanema.

Delícias que são uma surpresa










A cozinha do Oishi também é certificada com selo de excelência do Programa de Segurança Alimentar (PAS) o que garante a qualidade dos produtos utilizados e seu manuseio.
O Oishi fica na Avenida Vereador Eduardo Cassanho  no parque de exposições da FECAPI.
O local mais agradável de Piraju

Turismo Gastronômico em Piraju - Torre de Pisa

TORRE DE PISA PIRAJU: A melhor pizza da região


Se você vier a Piraju vale à pena, passar na Pizzaria Torre de Pisa, um restaurante com mais de 25 anos de atividade administrado pelo casal Sílvio e Simone. Na Torre, você encontra mais de 30 sabores da melhor pizza da região. O ambiente rústico lembra  uma cantina italiana com atendimento de primeira. 
Apesar de ser uma pizzaria, a Torre serve também massas como lasanha à bolonhesa, sofioli de frango com catupiry e rondelli de presunto e mussarela. Tem batatas recheadas, saladas, caldos e sobremesas, além de porções quentes e frias. A carta de vinho também é destaque.


A cozinha da Torre de Pisa é certificada com selo de excelência do Programa de Segurança Alimentar (PAS) o que garante a qualidade dos produtos utilizados e seu manuseio. 

A Torre de Pisa fica na Avenida São Sebastião, 140 próximo ao Centro de Convenções de Piraju.




terça-feira, 11 de julho de 2017

Brasil é uma das potências do Continente Americano na Canoagem Slalom

O pirajuense Pedro Henrique foi o destaque masculino na Alemanha

Pedro Gonçalves de Piraju está entre os três principais canoístas da América. Na
3a Etapa da Copa do Mundo, em Markkleeberg na Alemanha, Pepê ficou atrás do americano Michal Smolen e do francês naturalizado argentino Thomas Bersinger, em Augsburg. Se continuar com esse desempenho a presença do pirajuense na próxima olimpíada é garantida

Este ano é considerado o primeiro do ciclo olímpico Tóquio 2020, e o Brasil segue forte para os Jogos Pan-americanos 2019 e Jogos Olímpicos 2020, seu maior objetivo. Logo após o término da 3a Etapa da Copa do Mundo, em Markkleeberg na Alemanha, foi feita uma análise dos resultados nos três eventos realizados na Europa, e os resultados dos brasileiros os colocam no topo entre os países americanos. Ana Sátila é a melhor canoísta do continente tanto na canoa quanto no caiaque. Já no K1 Masculino, o Brasil tem o segundo barco mais rápido, brigando com os Estados Unidos e Argentina pelo primeiro lugar. E no C1 Masculino os brasileiros também ganham destaque.

Argos Gonçalves Dias Rodrigues, do conselho consultivo da Canoagem Slalom realizou uma análise matemática do desempenho das melhores embarcações brasileiras em cada uma das respectivas categorias olímpicas, levando-se em consideração as regras dos Jogos Olímpicos, nas quais cada país pode ter apenas um atleta nas disputas.

Ana Sátila teve o melhor resultado na temporada, além de garantir duas finais no C1 ela também esteve nas semifinais do K1 Feminino. Entre as atletas do continente americano ela foi a mais rápida na água, garantindo a melhor colocação nas três etapas (Praga, Augsburg e Markkleeberg) pelas duas categorias. Maheu Florence, do Canadá, tem o segundo melhor barco americano no K1 Feminino, mas seus índices estão bem atrás e a brasileira lidera com folga. Pelo C1 as canadenses Jessica Groenevel e Lois Betteridge vêm logo atrás de Sátila, brigando pela segunda colocação. Sátila é uma forte concorrente para chegar na final olímpica tanto na canoa quanto no caiaque. Agora a atleta se prepara para o próximo desafio, o Mundial Sub-23 que será realizado no final do mês na Eslováquia, onde ela tem condições reais de subir no pódio.

No K1 Masculino Pedro Gonçalves está entre os três principais barcos americanos. O brasileiro ficou atrás do americano Michal Smolen e do francês naturalizado argentino Thomas Bersinger, em Augsburg e Markkleemberg, na Alemanha. Se os Jogos Olímpicos fossem hoje, o atleta estaria brigando com o argentino pela classificação.

“Para o Brasil, é muito importante ser o número um ou dois do Continente Americano. Com isso a primeira condição que é a ‘classificação olímpica’ muito provavelmente estará assegurada, pois, via de regra, o primeiro atleta já se classifica no Mundial de 2019 e o segundo se classificará no Campeonato Pan-americano, que será realizado em 2020”, lembra Rodrigues.

Na disputa da Canoa Masculina o duelo é grande, Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil disputam os melhores resultados. Segundo a análise de Argos Rodrigues, os brasileiros garantiram o segundo melhor barco das américas na 1ª Etapa da Copa do Mundo em Praga, com Charles Corrêa, que ficou atrás do canadense Casey Eichfeld. “O nosso ciclo está apenas começando, temos muito trabalho pela frente e vamos continuar crescendo até 2020”, comenta Antônio Carlos Pinto, diretor técnico da Canoagem Slalom.

Jogos Pan-americanos 2019

O Brasil é um forte candidato para obter medalhas na Canoagem Slalom nos Jogos Pan-americanos, que serão realizados no Peru, em 2019. Repetindo o feito obtido no Canadá, em 2015, o país poderá contar com medalhas em todas as categorias. “A repercussão dos Jogos Pan-americanos para os patrocinadores tem se mostrado bem maior que em qualquer Copa do Mundo ou Campeonato Mundial. Hoje posso garantir, que o Brasil já está à frente dos Estados Unidos como primeira potência continental na modalidade”, comenta João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem.

Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem


sexta-feira, 7 de julho de 2017

Motoristas podem estacionar perto do Hotel Piraju

COMUTRAN rejeita pedido de estacionamento próximo a Hotel Piraju



Pintura do meio e placas serão retiradas

Em reunião extraordinária, realizada na tarde de quinta-feira (6), o Conselho Municipal de Trânsito (COMUTRAN) rejeitou o pedido da Prefeitura para impedir estacionamento na Rua Major Mariano, próximo ao Hotel Piraju. Após essa deliberação do Conselho de Trânsito de Piraju, a Prefeitura terá que retirar a pintura na cor amarela do meio fio e retirar a placa avisando sobre a proibição de estacionar no local colocada de forma irregular, sem anuência do COMUTRAN.

Há cerca de três semanas o estacionamento foi proibido no local, mas a medida não tem validade por ter sido adotada ao arrepio da lei sem tramitar pelo COMUTRAN. Por isso, as autoridades que fiscalizam o trânsito em Piraju não poderão multar os proprietários de automóveis estacionados no local e, se forem multados, a penalidade poderá ser facilmente anulada.

A decisão de impedir o estacionamento naquele local partiu da Prefeitura para, supostamente “proteger os pedestres”, conforme explicou Paulo Sara, diretor Administrativo da Prefeitura. É que a calçada no local está com o trânsito de pessoas impedido por conta de tapumes instalados, de forma irregular, para realização de obra de demolição do Hotel Piraju. O proprietário do imóvel foi notificado pela Prefeitura para colocar os tapumes nas medidas previstas no Plano Diretor na Lei nº 144/2013 Código de Obras de Piraju.
No detalhe, o artigo 15 da lei 144/13
 da lei medida  que deve ser colocado o tapume


Entretanto, ao invés de regularizar os tapumes o proprietário pediu prazo de 90 dias para concluir a obra que está parada há um ano. A Prefeitura deferiu o pedido e impediu o estacionamento no local prejudicando inúmeros comerciantes do local. Cabe ressaltar que, segundo informou um servidor da Prefeitura, o proprietário do Hotel Piraju instalou os tapumes na medida errada por orientação de um diretor do setor de Fiscalização da administração passada.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Pedreiros e guardas de Piraju não são qualificados?

Érico cobra cumprimento da Lei n º 2.961/2006
Foi isso que o vereador Érico Tavares entendeu ao ler a reposta que Construtora Sousa Araújo LTDA deu a um requerimento de sua autoria questionando os motivos pelos quais a empresa não contratou mão de obra local para construção das casas do Conjunto Habitacional Owaldo Dearo Castilho em Piraju. De acordo com o Sr. Jucieudo Araújo de Sousa, representante da empresa, em Piraju não há mão de obra especializada em construção civil para a obra que está sendo realizada.
“Os serviços a serem executados na obra tem determinadas particularidades que inviabilizam a contratação de mão de obra local como: estrutura metálica, radiers com sarrafeamento em nível 0, alvenaria em bloco de concreto e demais outros itens”, explicou Sousa lembrando que para os serviços de terraplanagem e limpeza da obra, foram contratados profissionais locais.


Em ofício enviado à Prefeitura empresa disse ainda que há disposição de contratar pessoal da cidade para o cargo de vigilantes, mas ainda não encontraram mão de obra qualificada também nesta área.
“No início também contratamos vigilantes da cidade de Piraju, mas com pouco tempo os mesmos solicitaram dispensa dos serviços. Posteriormente fizemos várias entrevistas para nova contratação, mas não conseguimos pessoal qualificado para este e demais serviços”, lamentou Jucieudo.
O requerimento de Érico foi apresentado na Câmara depois que tomou conhecimento de que a Lei nº 2.961/2006, que determina que as empresas que realizaram obras públicas no município contratem pelo menos 60% de mão de obra local. Esta obrigação consta no item 1.4 do contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa.
Lei estabelece 60% de mão de obra local
em obras públicas
Para o vereador Érico é um absurdo a justificativa da empresa uma vez que, em Piraju, existem excelentes profissionais no ramo da construção civil e vigilância patrimonial, formados por uma empresa de Bauru.
“Aí vem esse cidadão dizer que Piraju não condição de ter servente de pedreiro e nem de vigilante para trabalhar na obra e tem que trazer tudo de fora. Ele está zombando com a cara do povo de Piraju. Ele está tirando onda com a nossa cara. Se o povo de Piraju não serve nem para ser guarda, então pode largar mão”, esbravejou Érico Tavares que pretende apresentar uma denúncia ao Ministério Público (MP) relatando o descumprimento da 2.961/2006 em Piraju.

A iniciativa do vereador é louvável, mas tem que ir além da tribuna da Câmara. Como porta-voz do prefeito José Maria Costa, presume-se que o vereador tenha livre aceso ao chefe do Executivo e pode informa-lo sobre a questão antes de levar o caso até o Ministério Público. Até porque, o prefeito é a primeira instância a tomar providência sobre o descumprimento da lei e pode rescindir o contrato com a empresa caso se negue em cumprir a lei. E pode responder por omissão.
Somente depois é que o caso deve ser evado ao MP. Os vereadores tem a função de fiscalizar, mas este ato não deve ser feito apenas de sua mesa da Câmara ou usando a tribuna como “out door”.  Além do mais, há muitas outras leis sendo descumpridas em Piraju sem a devida atenção como a que foi dada no caso da Lei nº 2.961/2006.

CDHU Divulga lista de mutuários irregulares em Piraju

Nelson Brizola agente do CDHU em Piraju


A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) divulgou esta semana uma lista com nomes de 26 pessoas que precisam regularizar sua situação de acordo com a cláusula resolutória do contrato de cessão e promessa de compra ou locação social de imóveis do Conjunto Habitacional Dr. Ovídio Tucunduva Jr. O CDHU informou que os mutuários tem prazo de 30 dias que vai até o dia 3 de agosto de 2017.

Explicando de forma simples, a cláusula resolutória é aquela que aponta as condições estabelecidas nos negócios jurídicos possibilitando que o acordo seja desfeito, caso algum outro item do contrato não seja cumprido. A falta de pagamento das prestações, por exemplo, gera para o credor o direito de escolha entre cobrar o valor devido ou resolver o contrato a seu critério.
De acordo com Nelson Brizola, agente do CDHU em Piraju, esta mais uma oportunidade que os mutuários têm para acertar as situações irregulares encontradas pelos técnicos da empresa na última visita que fizeram a Piraju ainda no ano passado.  Entre as irregularidades estão falta de pagamento das prestações, imóveis ocupados por outras pessoas que não o titular do contrato com o CDHU e, ainda as casas vendidas por contrato de gaveta fora do período permitido.

Veja se seu nome está na lista abaixo.

Para regularizar sua situação com o CDHU, os mutuários devem procurar o agente Nelson Brisola do CDHU em Piraju na Rua João Hailer, 387 Praça Arruada de segunda a sexta nos horários das 8h as 11h e das 12h as 17h.


Adriane Timóteo
Almir Santos Teixeira
Andréia Gomes de Oliveira
Aparecida Levina Germano Lúcio
Aparecido Donizete Camargo
Benedito Silvério
Bertolina Pereira de Oliveira Marques
Bruna Gonçalves da Silva
Danildo Aparecido dos Santos
Edna Maria Caldeira dos Santos
Eliane Parizoto
Fernando Nunes Fernandes
Lúcia Helena Zacarias Nunes
Lúcia da Silva Camilo
Luzia Rodrigues Maria
Mário Gomes Vitorino
Milton Ramos
Natal Aparecido Martins
Natércia dos Santos
Octávio Calixto de Barros
Richards Xavier de Barros
Roberto Aparecido Moreira
Rogério Roque
Rosemeyre de Oliveira Pontes
Sílvio Carlos Bressan
Sônia Silva Almeida



sexta-feira, 30 de junho de 2017

Prefeito de Piraju propõe esforço conjunto contra usina

Reunião em defesa do Paranapanema aconteceu o gabinete do prefeito







O prefeito de Piraju José Maria Costa propôs esforço conjunto de toda a população para combater a nova investida da empresa Energias Complementares do Brasil (EC Brasil) que, na semana passada, deu mais um passo para levar adiante seu objetivo de construir mais uma usina em Piraju. Como já havia se manifestado pelas redes sociais, José Maria Costa convocou todos os grupos organizados de Piraju para elaborar estratégias de defesa do rio.
Na reunião, o prefeito falou sobre o requerimento protocolado pedindo certidão de uso e ocupação de solo e sobre as providências políticas que já adotou em recente viagem à Capital do Estado para se reunir com alguns deputados sensíveis a causa, entre eles o deputado estadual Ricardo Madalena.
Na área jurídica, os advogados Sérgio Guerra e Lourenço Munhoz Filho, respectivamente advogados da Prefeitura e Câmara municipal, também estudam meios legais de impedir a emissão da certidão solicitada pela EC Brasil.
Paralelamente, uma força tarefa formada  por diretores da Prefeitura, vereadores, profissionais liberais, empresários atuam na área do turismo em Piraju, ONGS, Organizações Ambientais e toda imprensa de Piraju, estão empenhadas em reunir todo material de mídia já confeccionado tendo o rio como foco principal.
Entre estes materiais estão fotos, textos e vídeos mostrando as atividades turísticas praticadas nas corredeiras do Paranapanema, a importância do rio para manutenção do título de Estância Turística de Piraju, a manutenção da fauna e flora local, a manutenção do trecho de corredeira onde está a pista de canoagem slalom que formou mais da metade dos atletas olímpicos de Piraju na modalidade e como este empreendimento vai prejudicar o desenvolvimento de um município que já tem quatro usinas em seu perímetro.
Todo esse material será usado para mostrar a todas as autoridades competentes que o ultimo trecho vivo do rio que corta o município não pode sofrer mais nenhuma intervenção com empreendimentos hidrelétricos sem colocar em risco toda comunidade que aqui vive e que a  população de Piraju já decidiu que não quer mais usina por aqui.

Na reunião, uma comissão foi formada para organizar os eventos em defesa do rio e, um novo encontro foi marcado para traçar novas estratégias de trabalho em defesa do rio Paranapanema. 

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Usineiros pedem certidão de uso de solo em tom de ameaça

Local onde a barragem da nova usina será construída. Represa ameaça Parque do Dourado e pista natural da canoagem
Os representantes da empresa Energias Complementares do Brasil (EC Brasil) que planeja construir uma pequena usina hidrelétrica (PCH II) na região do rio Paranapanema que fica logo abaixo da entrada do Parque do Dourado, protocolaram na Prefeitura um pedido de emissão de certidão declarando que a construção e funcionamento de uma usina naquele trecho do rio Paranapanema em Piraju está em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação de solo.
O requerimento já era esperado uma vez que as leis que protegem o último trecho de corredeiras do rio que corta Piraju foram declaradas inconstitucionais por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADin), por aqui, até hoje sob suspeita de ter sido patrocinada pela empresa que já esteve em Piraju anos atrás com mesma intenção e foi rechaçada pela população.
O que causou forte impressão no prefeito José Maria Costa e toda sua equipe administrativa foi o teor do requerimento considerado pelo chefe do Executivo como ameaçador, mal educado e de baixo nível.   É que, depois de pedir a certidão, o documento assinado por José Guilherme  Antloga do Nascimento, diretor da EC Brasil, aponta as consequências da negativa da Prefeitura em emitir o documentos.
 “Em caso de omissão do agente público incumbido de responder ao interessado, poderão ser-lhe impostas reprimendas administrativas previstas no Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, do estado federado ou do município, conforme seja ele, respectivamente, servidor federal, estadual ou municipal. De sua inércia, ainda, poderá resultar a configuração de improbidade administrativa (artigo 11 da Lei nº8429 de 02.06.1992) Na esfera criminal, o retardamento ou a omissão indevida na prática de ato de ofício, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, caracteriza a delito de prevaricação (CP, artigo 319). Também constitui crime de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo municipal deixar de fornecer certidões de atos ou contratos municipais dentro do prazo estabelecido em lei (Decreto lei 201/67, artigo 1º, inciso XV)”, escreveu assim o diretor da EC Brasil como se os profissionais da Prefeitura fossem um bando de ineptos que não conhecem leis ou suas obrigações.
É estranho, aliás, o pedido de certidão que declara as atividades da EC Brasil se preparando para construir mais uma usina em Piraju como em conformidade com a legislação ao uso e ocupação de solo uma vez que é de conhecimento da empresa que as leis que protegem o rio foram derrubadas. Entranho também é o fato de que, mesmo já passado algum tempo, a Câmara ainda não revogou tais leis. Somente esta semana o assunto foi comentado no Legislativo de Piraju. Mas isso é outro assunto.
É fato. O último trecho de corredeiras do rio Paranapanema está desprotegido. A Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada no Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a Lei nº 2.634/2002 que criou o Parque Municipal Natural do Dourado; a Lei nº 2.654/2002 que prevê interregno de 20 para construção de usinas no município; o artigo 10, inciso XXIX da Lei Complementar nº 143/2013 proíbe construção de hidrelétricas em Piraju e a Resolução nº 01/2002 de tombamento do rio Paranapanema do Conselho do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Município de Piraju. Todas que proibiam a construção de usinas em Piraju.
O prefeito José Maria costa publicou nas páginas sociais que vai lutar para impedir o empreendimento. Na Câmara, os vereadores também se posicionaram contra a construção de usinas em Piraju. Ao usar a tribuna da Câmara, presidente do Legislativo foi racional e pediu que todos aqueles que são contra que se manifestem para que o movimento contra a usina ganhe força. E, de fato, se a questão é proteger o rio, essa responsabilidade já não cabe mais unicamente e exclusivamente ao Poder Público, ONGs e organizações ambientais. É preciso engajamento. Se a maioria da população já se manifestou contra as usinas, a possível minoria que é a favor deve, democraticamente, aderir às ações realizadas em defesa do rio. Não adianta ficar na bronca uns contra os outros já que a bronca maior é mexer com o que é da terra. União sempre. Parafraseando Assis Valente em Brasil Pandeiro: “Está  na hora dessa gente bronqueada mostrar seu valor”.   


PROERD forma nova turma de resistentes às drogas

Instrutor cabo Melo convida população para formatura de nova turma do PROERD

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência (PROERD) realizado por policiais militares voluntários, realizará na sexta-feira (30) mais uma formatura de alunos que passaram por criteriosa instrução de prevenção às drogas e à violência. A formatura de uma turma de 354 crianças com idade de 10 e 11 anos, das redes de ensino municipal e particular, acontece no Ginásio de Esportes Cyro Barreiros às 19 horas. A presença da população é fundamental para que mais e mais crianças se sintam motivadas em participar de novos programas de resistência às drogas. Cabo Melo, policial militar responsável pela instrução dos alunos acredita que o trabalho de prevenção é de suma importância para evitar que os futuros jovens e adultos fiquem longe das drogas. “A informação e prevenção e a melhor forma de livrar nossas crianças das drogas”, destacou o policial militar que dá continuidade ao trabalho de outros colegas que atuaram como voluntários no PROERD.
Serviço
Formatura do PROERD
Data: Próxima sexta-feira 30 de junho 2017
Horário: 19 horas

Local: Ginásio de Esportes Cyro Barreiros 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Quem manda no trânsito de Piraju?

Meio fio pintado usado para proibir
estacionamento ao lado do Hotel Piraju
Depois de pintar a faixa de pedestres com um fundo vermelho fora dos padrões estabelecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), agora, a atual administração volta a tomar uma atitude que fere as leis que regem o trânsito de Piraju, e o que é pior, penalizando alguns comerciantes que ficaram entre um descumprimento do Código Obras do município e a lambança da Prefeitura.

Uma autorização concedida pela Prefeitura ao proprietário do prédio do Hotel Piraju, que passa por reformas, está sendo encarada pelos comerciantes da região como um benefício ao infrator do Plano Diretor de Piraju, mais especificamente o artigo 15 da Lei 144/2003 o código de Obras de Piraju.

De acordo com essa lei, os tapumes e andaimes de obras realizadas no município “não poderão ocupar mais do que metade da largura do passeio deixando a outra inteiramente livre e desimpedida para transeuntes”.

Entretanto, não é isso o que está ocorrendo na obra do prédio do Hotel Piraju que fica na Rua Major Mariano, centro da cidade, onde existem vários estabelecimentos comerciais como a agência da Caixa Econômica Federal, um correspondente bancário, um supermercado, um açougue, um restaurante e o escritório de uma fazenda.

O problema é que os tapumes estão colocados de forma que, dos 2,20m da calçada, apenas 50cm fiquem para os pedestres, quando deveria ser reservado, pelo menos 1,10m. Em alguns pontos do que restou da calçada o espaço é bem menor que 50cm e, em outros locais, os postes fazem com os transeuntes tenham que andar pela Rua Major Mariano num ponto onde o tráfego é intenso.

A situação do local foi abordada pelo vereador Érico Tavares que solicitou à Prefeitura que notificasse o proprietário para colocar os tapumes na forma como manda a lei, mas não foi isso o que ocorreu. Ao invés de exigir o cumprimento da lei, a Prefeitura não só permitiu que a infração continuasse como promoveu a pintura de uma faixa amarela no meio fio, para impedir que os motoristas estacionem no local. Essa medida foi encarada pelos comerciantes como uma punição, já seus clientes não poderão parar no local para comprar em seus estabelecimentos.

“Quem transgride a lei é beneficiado e quem anda direito é prejudicado. Todos os comércios daqui serão prejudicados com esta medida da Prefeitura”, lamentou um comerciante, que trabalha no local e preferiu não ser identificado. Preocupado, ele apontou que impedir que os carros estacionem não beneficia os pedestres que ainda assim terão que andar na rua e ficar expostos a acidente.

Segundo a reportagem do jornal Piraju Regional News apurou junto ao Departamento de Trânsito e Fiscalização, a Prefeitura notificou o proprietário do Hotel Piraju pedindo que o empresário regulamentasse os tapumes conforme prevê a Lei 144/03. De acordo com a servidora Luciana, que trabalha naquele departamento, ao invés de adequar os tapumes a legislação, os responsáveis pelo prédio informaram que as obras, que estão paradas há pelo menos um ano, serão reiniciadas e pediu que os tapumes fossem mantidos. Com base nestas informações, Paulo Sara, diretor administrativo da Prefeitura, não só concedeu prazo de 90 dias para que os tapumes fiquem onde e como estão e, ainda, mandou que o meio fio fosse pintado de amarelo para que os carros não estacionem no local. Entramos em contato com o diretor Administrativo para confirmar a informação. Paulo Sara disse que decidiu pela proibição do estacionamento no local para segurança dos pedestres e que isso é em caráter provisório.

Além de permitir que os tapumes fiquem colocados em medida fora do especificado no Código de Obras, que faz parte do Plano Diretor de Piraju, Sara ainda determinou que fosse realizada uma sinalização de estacionamento, sem que isso fosse deliberado pelo Conselho Municipal de Trânsito (COMUTRAN). Além do mais, de acordo com o artigo 86-A do Conselho Nacional de Transito (CONTRAN), diz que “as vagas de estacionamento regulamentado deverão ser sinalizadas com as respectivas placas indicativas de destinação e informando os dados sobre a infração por estacionamento indevido”, ou seja, a sinalização proibindo estacionamento no local está irregular, até porque, o órgão que regulamenta o trânsito de Piraju é o COMUTRAN.


Sem contar que, nos locais onde o estacionamento é proibido, deve haver instalação de sinalização vertical que são as placas conjugadas com informação suplementar horizontal que são as linhas amarelas. Com a sinalização insuficiente e incorreta como a que foi feita pela Prefeitura, as autoridades que fiscalizam o trânsito no município, no caso a Polícia Militar, não poderão aplicar multas aos proprietários dos veículos que estiverem estacionados no local conforme estabelecido no artigo 90 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Mais demissões e cortes na Prefeitura para conter gastos

Silvano recebe visita do prefeito José Maria e seu vice.










Falando sobre a recente demissão do diretor de Planejamento por contenção de gastos, Silvano de Mattos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Piraju, sugeriu ao prefeito José Maria Costa que demita mais servidores comissionados, conforme promessa feita em reunião com a diretoria do sindicato realizada no dia 8 de dezembro de 2016. De acordo com Silvano, se a demissão de Ortega foi justificada por contenção de gastos, há mais demissões a se fazer, principalmente se isso irá garantir os salários dos servidores de carreira da Prefeitura.
“O prefeito prometeu reduzir o número de comissionados pela metade e não é isso o que está ocorrendo. Se isso vai garantir pagamento dos funcionários e pagamento de fornecedores tem continuar as demissões. Em se tratando de funcionalismo, até agora está tudo como era na administração passada”, destacou Silvano de Mattos em entrevista concedida esta semana e em conversa com a reportagem do Piraju Regional News onde apontou alguns cargos que o prefeito poderia demitir para economizar.
Apesar de ter falado apenas na demissão de comissionados contratados pela nova gestão de Piraju, Silvano Mattos sabe que existem outras formas do prefeito economizar verbas da Prefeitura. Silvano já cobrou da administração passada a aplicação correta da lei que concede até 70% para os servidores que ficam à disposição da Prefeitura com previsão de fazer horas extras como motoristas do caminhão de lixo, Ação Social, Saúde, Educação e do gabinete, além de encarregados, coveiro, fiscal, operador de máquina rodoviária e tratorista. Em 2015 chegou ao conhecimento do presidente do sindicato que o gasto da Prefeitura com esses funcionários chega a R$ 87 mil e que outras categorias não previstas na lei também recebem. (Veja lei no detalhe)
Lei nº 3.214/09 que prevê 70% aos servidores

Há ainda o pagamento de benefícios como adicional de insalubridade pago pela Prefeitura indevidamente que já foi apontado por Osvaldo Ortega em abril de 2016. De acordo com um laudo realizado em 2015, o município estaria suportando um custo que não deveria arcar. Ainda hoje há servidores contemplados com adicional de insalubridade desde a elaboração do primeiro laudo em 1999, mas que não teriam direito a esse benefício.
Entre esses servidores estão motoristas, jardineiros, pedreiros, servente, merendeira, agentes comunitários de saúde, fisioterapeutas, pintor, fiscais, assistente social, assessor, psicólogo, auxiliares de serviços gerais que recebem 20% ou 40% em valores que variam de R$ 46,93 como agentes saúde a R$ 352,00 para um motorista. Estes pagamentos aos 399 servidores em março no ano de 2016 chegaram à cifra de R$ 990 mil. O pior é que, muita gente que deveria estar recebendo não recebe.
E é isso! Há o que cortar, mas existe a dificuldade pela questão política. Ortega tentou avisar o prefeito para adequar o pagamento deste benefício, mas deve ter enfrentado dificuldades como é fácil supor, principalmente se o prefeito já está pensando em reeleição, como parece que está. Afinal, se há relutância em tomar medidas de contenção realista de gastos por temer desagradar um grande número de servidores, talvez a possibilidade de se candidatar a reeleição já lhe teria passado pela cabeça. Mas isso só será revelado mais tarde.



sábado, 17 de junho de 2017

Ciúme de homem pode ter sido o real motivo da saída de Ortega

Não preciso de cargo para ajudar a administração
do prefeito José Maria: diz Ortega
Apesar de o prefeito José Maria Costa ter se manifestado pelas redes sociais dizendo que o motivo da demissão de Osvaldo Ortega foi contenção de gastos pela crise econômica, o real motivo pode ter sido a grande exposição na mídia que o diretor de Planejamento vinha conseguindo através de seu trabalho. Esta semana, em entrevista a duas emissoras de rádio de Piraju, o médico Osvaldo Ortega atribuiu sua demissão da prefeitura primeiramente a insegurança jurídica do prefeito quanto a incompatibilidade de dos cargos que ocupa na Organização Social (OS) que administra o Hospital de Piraju onde é responsável pelas internações e o de diretor na prefeitura de Piraju.

De acordo com lei um servidor público não pode receber salários pagos pela mesma fonte. Como A OS recebe mensalmente verba da Prefeitura para gerir o Departamento de Saúde do município. Como Ortega recebe um salário da OS e outro da Prefeitura, há o entendimento de que o médico estaria recebendo em duplicidade da mesma ponte pagadora. No entendimento de Osvaldo Ortega, isso não acontece porque, a lei só se aplica quando o servidor ocupa dois cargos de direção. “O meu cargo na OS onde estou há três anos não é de direção, apenas na Prefeitura ocupava cargo de diretor”, disse ex-diretor da Prefeitura.

Para Ortega, entretanto, este não seria o único motivo de sua demissão. “Ninguém sai por um único motivo. Quando sai alguém tem muita coisa envolvida”, vaticinou o médico de acordo com o clima que sentiu nos bastidores da Prefeitura. Enquanto desenvolvia seu trabalho na pasta do Planejamento um dos mais importantes departamentos da Prefeitura, principalmente nesta época de escassez de recursos, Osvaldo tinha a atribuição e avaliar, fiscalizar e potencializar os recursos do município o que incluía cortes em gastos que anteriormente andavam de rédeas soltas, por assim dizer.
Com base nisso, o ex-diretor de Planejamento entendeu que haveria um segundo motivo para sua saída causado pelo trabalho que vinha realizando e que pode ter tomado dimensões políticas e, também, pela proximidade com o prefeito, o que não foi muito bem digerido por alguns de seus colegas que viram no médico um potencial candidato para as próximas eleições. Nas entrelinhas da entrevista que concedeu às rádios Paranapanema e Eduvale FM, muita gente entendeu que Ortega pode ter detectado ciúme de homem em pessoas interessadas na eleição de 2020 que se movimentaram para sua saída.

“Tem departamento que tem mais evidência em detrimento de outros. Ninguém se sobressai impunemente. O planejamento é uma área muito importante dentro de uma administração. Por estar sempre com o prefeito cria-se atritos e várias arestas. Um fala uma coisa aqui, outro faz outra coisa lá. As pessoas começam a pensar coisas que não existem. Talvez está aqui, mas pensado na próxima eleição. Eu não tenho nenhuma pretensão política”, disse Ortega em entrevista a rádio Eduvale FM.
Sobre sua saída o médico disse ainda que não precisa de cargo para ajudar seu amigo José Maria Costa, mas não entendeu porque o prefeito se preocupou em apresentar explicações para sua demissão. Para Osvaldo, a demissão de um cargo comissionado é uma coisa muito natural.

“A melhor justificativa é dizer achei que tinha de mudar. Não precisa dar desculpas. Não é questão de dinheiro. O cargo é de confiança e não precisa dizer que desconfiei. Ele é o chefe o Executivo. É ele quem vai responder”, concluiu Osvaldo Ortega que só lamentar não poder concluir o planejamento do real orçamento da Prefeitura que tinha iniciado.

Documento de libertação de duas escravas libertadas antes de 1888

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