Lago Seco em Piraju

Lago secona Praça Ataliba Leonel no centro de Piraju
Lago abandonado
O lago da Praça Ataliba Leonel, que era constantemente visitado por crianças para ver os peixes ornamentais que ali viviam, continua sofrendo com o descaso da administração pública. Desde o final do ano passado, o lago foi esgotado para reparos que até agora, passados quase seis meses, ainda não aconteceram. Enquanto isso, os departamentos responsáveis em devolver o patrimônio à população, parecem que não conseguem resolver um problema tão simples.
Imbróglio
A renovação do contrato entre a Prefeitura e a Sabesp em Piraju ainda está longe de acontecer, se é que vai acontecer. Na última reunião em que foram discutidos os termos do novo contrato, a empresa endureceu o jogo e já avisou que para Piraju nada, já que é um município deficitário. Nem mesmo a principal reivindicação da Prefeitura, que é a devolução da Praça Humberto Polenghi, a Sabesp estaria disposta a em ceder. Vale lembrar que no contrato já vencido entre o município e a Sabesp, não previa a cessão do local onde foi instalado o grêmio da empresa. Talvez a questão possa ser resolvida numa ação judicial.
Ambulante
Informações dão conta de que um vereador estaria incomodando um determinado dono de supermercado. Brandini do Gás, como é conhecido o vereador, que é proprietário de um depósito de gás de cozinha em Piraju, estaria vendendo seu produto numa caminhonete, próximo a um supermercado, atrapalhando a venda do estabelecimento. Segundo o vereador, “não existe nem lei federal que proíba a venda de gás por ambulante”.
Ato falho
Apesar da afirmação do vereador, vale dizer que a venda de gás de cozinha tem que obedecer a criteriosa legislação e em Piraju não é diferente. Para poder vender o produto, um estabelecimento tem que atender a exigências específicas o que certamente uma caminhonete não atende.
Ambulante
Outro ponto que deve ser levado em consideração nesta questão é que, para trabalhar como ambulante é necessário pagar uma taxa na Prefeitura. Ser dono de uma loja, por exemplo, não dá direito ao proprietário de vender seu produto como ambulante sem pagar essa taxa.
Perguntar não ofende
Será que o departamento de fiscalização está atento aos caminhões de gás e outros ambulantes que aparecem por aqui?
Estafeta
As constantes reclamações de moradores de determinados bairros sobre a deficiência do serviço de entrega de correspondências em Piraju, fez com que o vereador Luciano Louzada enviasse alguns questionamentos a Agência de Correios e Telégrafos do município. Luciano quer saber quantas vagas serão abertas para carteiros com a realização do novo concurso da empresa.
Sem missiva
De acordo com Luciano Louzada, pelo menos 11 bairros de Piraju estão sem receber cartas ou qualquer outra correspondência, entre essas as faturas para pagamentos de contas, que com atraso, acarreta juros para os usuários do correio.
Nível nacional
A deficiência dos serviços dos correios não afeta somente os usuários de Piraju. Relatos dão conta de que a empresa que era tida como a mais confiável do Brasil tempos atrás, agora já não é a mesma. No mês passado, já preocupado com a situação, o deputado estadual do PSDB Ary Fossen sugeriu que fosse aberta uma CPI para analisar a atuação dos correios que tem prejudicado milhões de brasileiros.
Sobrecarga
Não é necessário dizer que os funcionários dos correios são os mais penalizados com a crise pela qual a empresa passa. Em 2009, o então presidente Lula exonerou o diretor de operações do Correio Marco Antônio Marques de Oliveira, devido aos freqüentes problemas na qualidade da prestação de serviços da empresa. De lá pra cá, a diretoria sofreu outras mudanças, mas até agora a ETC ainda não conseguiu sequer realizar um concurso.
Caso Brás
Informações de bastidores deram conta esta semana, que o vereador cassado Clóvis Brás teria conquistado uma vitória em na luta judicial que trava para recuperar seu mandato. Apesar do burburinho, a Câmara informou que ainda não recebeu qualquer informação do Tribunal de Justiça decretando a volta do ex-vereador.
Construção
A ampliação do prédio da Câmara ainda está dando pano pra manga. As dificuldades pela qual a empresa responsável pela obra está passando parece que vai estender por mais algum tempo a entrega da polêmica ampliação. De acordo com o ex-presidente da Câmara João José, a situação exige uma postura rígida de Brandini que ficou com o encargo de concluir a ampliação.
Albergue
E por falar nas obras, a Folha apontou na edição passada que funcionários da empresa estariam pernoitando na obra usando água e luz do prédio da Câmara pago com dinheiro do contribuinte com autorização do presidente da Casa. Na sessão posterior a edição, parece não ter havido qualquer questionamento formal por parte de seus colegas o que deixa a entender haver concordância entre os pares nesta autorização.
Aumento
Em entrevista ao jornalista Cristiano Amorim, o presidente da Câmara falou sobre a retirada do projeto que previa aumentos de salário para os servidores do Legislativo de Piraju. Brandini, que votou pela retirada do projeto, afirmou que todos os vereadores que votaram contra a retirada do projeto, se mostraram “contra o aumento dos servidores” antes do projeto ser enviado ao plenário.
PSF
O controle do horário de atendimento dos médicos dos Programas Saúde da Família de Piraju está perto de acontecer. A Prefeitura está estudando passar a administração dos PSFs para o Hospital de Piraju através de convênio entre as duas entidades. Até onde se sabe, os médicos contratados deveriam oferecer atendimento oito horas diárias aos usuários dos PSFs.
Farmácia
Enquanto a Prefeitura se contorce para acertar a situação do departamento de saúde local, os pacientes se contorcem para conseguir os medicamentos que deveriam ser fornecidos pela farmácia pública o que não vem acontecendo. Moradores do Teto dizem que até mesmo remédio de pressão não estaria sendo fornecido.
Hora marcada
A farmácia pública adotou um horário específico para atendimento preferencial para idosos e gestantes. De acordo com um cartaz afixado na entrada do prédio da farmácia, essas pessoas serão atendidas entre o período das 14 às 17 horas diariamente. O cartaz diz ainda que o horário é em caráter experimental.
Xô usina
O vereador Luciano Louzada tomando por base as leis que impedem a construção de usinas hidrelétrica em Piraju, enviou um ofício a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) pedindo a revogação da autorização concedida da EC Brasil para fazer estudos do potencial hidrelétrico do último trecho natural do Rio Paranapanema que corta Piraju. Com o apoio de todos os seus colegas que assinaram o documento enviado a ANEEL, Louzada quer que Piraju seja retirado da lista de locais onde há possibilidade de se construir usinas. Até porque, de acordo com as leis municipais e uma federal em vigor, fica claro que Piraju não quer mais usinas.
Investigação
E por falar em usinas, o Ministério Público Federal pediu que seja instaurado inquérito civil público para averiguar quais medidas as empresas responsáveis pelas barragens construídas no Rio Paranapanema estão adotando para proteção das áreas de proteção permanente (APP), que ficam no entorno dos reservatórios. As portarias pedindo instauração de inquérito foram publicadas na edição do diário oficial de 6 de janeiro de 2011.
Praia
A determinação do MP de investigar como estão sendo protegidas as APPs poderá fazer com que empresas como a CBA e Duke Energy endureçam o jogo com as pessoas que porventura tenham casas à beira da represa dentro dos 100 metros.
Sítios arqueológicos
Na mesma edição do diário oficial da União, o MPF pede que seja apurado de a Sabesp já compensou o município por dano ao patrimônio cultural em razão da destruição de um sítio arqueológico em Piraju pela implantação da Estação de Tratamento de Esgoto da Sabesp, conforme noticiou a 9ª Superintendência do Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) a Procuradoria da República.
Tempestade
Apesar da aparente tranqüilidade em que vive a administração pública de Piraju, o prefeito Chico Pipoca parece estar vivendo momentos revoltosos. Conta-se que uma denúncia feita no Tribunal de Justiça de São Paulo estaria tirando o sossego do prefeito. A denúncia, que relata supostas irregularidades na contabilidade da coligação que elegeu Pipoca, gerou um inquérito policial que pode ter um fim nada agradável. É esperar pra ver.