Depois de ser retirado da comissão, o vereador deve
ficar de fora da votação do relatório da CP
Mesa diretora da Câmara de Piraju |
A Comissão, formada no ano passado, investiga
possíveis irregularidades cometidas pelo prefeito José Maria Costa na compra e
pagamento de um para-brisas para o ônibus da Saúde e pagamento de exames para a
esposa do, então diretor de Engenharia da Prefeitura.
A assessoria jurídica do autor da denúncia contra o prefeito
pediu a suspeição de Cassanho após indícios de que o vereador, supostamente,
teria recebido convite para atuar em cargo comissionado na prefeitura e seu pai
favorecido com concessão de linha de transporte escolar sem licitação.
Um primeiro pedido foi protocolado para o vereador João Luciano da Silva, presidente da CP e outro para o vereador Denilton Bergamini que passou a decisão para o plenário. Além do impedimento de Cassanho, o plenário também vai decidir se convoca João Fernando José, suplente de Cassanho, para participar da votação do relatório final de CP.
Um primeiro pedido foi protocolado para o vereador João Luciano da Silva, presidente da CP e outro para o vereador Denilton Bergamini que passou a decisão para o plenário. Além do impedimento de Cassanho, o plenário também vai decidir se convoca João Fernando José, suplente de Cassanho, para participar da votação do relatório final de CP.
Está é a primeira vez em anos que vemos situação em que o
plenário terá que decidir sobre o impedimento de um vereador nos remetendo a um fato ocorrido no cenário
nacional, quando Gilmar Mendes, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) enfrentou
situação semelhante no ano passado quando o, então procurado geral da república
Rodrigo Janot, apresentou um pedido de suspeição e impedimento apresentado para
que continuasse atuando na relatoria de casos da Operação Ponto Final,
desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Em face deste pedido a Ministra
Carmem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) enviou ofício a Gilmar
questionando se o colega tinha interesse em se manifestar sobre o pedido de
suspeição e impedimento. Para Janot, os vários os vínculos pessoais que
existiam entre a mulher de Gilmar com alguns investigados no processo que
impetraram habeas corpus no STF, impediriam o ministro de exercer com a mínima
isenção suas funções no processo.
No ano passado, Donizetti se submeteu a uma cirurgia e,
recentemente,
teria apresentado uma leve complicação. Há ainda informações de que a renúncia
ao cargo seria possível, mais é pouco provável que isso aconteça. Na
sexta-feira (13), os vereadores devem dar o veredito e, quem sabe, tirar
Cassanho do olho do furacão que se tornou a CP que tramita na Câmara
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