segunda-feira, 9 de abril de 2018

Deputado Madalena é autor de Moção contra extração de gás de xisto ao Congresso


Caminhões vibratório vistos em Piraju em 2015
Entre 2015 e 2016, alguns caminhões equipados com instrumentos especiais que geram ondas sonoras para prospecção de solo foram vistos em Piraju na região da Chácara Santoro, e às margens do rio Paranapanema.
A visão destes caminhões assustou os moradores de Piraju e de todas as cidades que ficam na região da Bacia do Rio Paraná que temiam a exploração de gás de xisto,  ou, o fraturamento hidráulico (fracking) um processo de perfuração altamente prejudicial ao meio ambiente.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) explicou que os caminhões “vibradores” foram contratados para análise de solo da região e negou que o trabalho estava relacionado com o fracking. As explicações de nada  adiantaram para acalmar a população. Até porque, a própria empresa disse que a pesquisa sismica realizada pelos caminhões servem, também, para gás natural.
Ricardo Madalena e o prefeito José Maria Costa numa
das muitas visitas que o deputado fez ao município. 
A possibilidade dessa agressão ao meio ambiente na nossa região fez com que o deputado Ricardo Madalena se mobilizasse já que  as  questões ambientais, é uma de suas principais bandeiras como parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Imediatamente, o deputado  enviou ao Congresso Nacional uma moção contra a extração do gás de xisto no Estado, em particular na região sudoeste. A forma de extração do gás foi o que motivou Madalena a enviar a Moção.
“O problema não está no gás, mas em sua extração. Como ele é encontrado em profundidades elevadas, a perfuração pode provocar a contaminação das águas pelos produtos químicos utilizados na extração. E aí pode atingir nosso Aquífero Guarani, a segunda maior reserva de água doce do mundo. Não podemos permitir isso”, disse Ricardo Madalena.
Fracking.
É a técnica de extração do xisto é conhecida como fracionamento hidráulico, ou, fracking. A perfuração é feita  profundamente no solo, através de tubulação que atravessa todo o lençol freático até a rocha, por onde passam até 14 milhões de litros de água. A cada operação para extração do xisto, são introduzidas água, areia e mais de 600 substâncias químicas em altíssima pressão para fraturar (“frack”) a rocha e assim liberar o gás.
Devido a severa agressão ao meio ambiente todas as regiões que seriam afetadas iniciaram uma mobilização para impedir este tipo de exploração.
Ainda em 2017, uma decisão da Justiça Federal impediu o uso da tecnologia de fracking para extração de gás de xisto na Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, onde também afetaria o Aquífero Guarani.

Com a Moção enviada apelando ao Presidente da Republica, Presidentes do Senado e da Câmara, Ministro do Meio Ambiente, Presidentes do Conama e Conselho Nacional de Recursos Hídricos e ao Ministério Público Federal, que promovam as medidas necessárias à suspensão do fracking no Brasil, o deputado quer acabar de vez com qualquer possibilidade de que isso ocorra em solo brasileiro.

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