quarta-feira, 23 de março de 2011

Piraju - Geraes


Casa cheia
Apesar de encurtado o desfile das escolas de samba de Piraju, a movimentação nas ruas da cidade foi intensa. Durante todo o feriado prolongado, era visível o grande número de visitantes que a cidade recebeu.
Dotes
Essa é mais uma evidência de que Piraju por si só atrai turistas se valendo de seu potencial. Esse fato pode ser uma dica para que o poder público melhore o que a cidade já tem ao invés de inventar ou procurar caminhos mais difíceis para desenvolver o turismo local.
Eventos
Com recursos limitados como sempre, o departamento de turismo bem que tentou fazer uma recepção adequada aos visitantes e também a uma parte da população. A festa no parque da Fecapi teria agradado a quem esteve por lá. O problema é que não teriam sido muitos os que foram conferir a festa programada naquele local.
Rival
Um dos problemas que Piraju terá que contornar é a rivalidade que vai encontrar nos municípios vizinhos na disputas por quem busca a região para passar os feriados. Antes a preocupação era só a cidade de Avaré, mas, a partir de alguns anos, Águas de Santa Bárbara tem atraído muitos dos nossos turistas.
Até tu Brutus?
O público atraído pelo município de Águas de Santa Bárbara não resume a apenas visitantes dos grandes centros urbanos em busca de diversão e festa organizada. Relatos dão conta que boa parte dos pirajuenses estariam se dirigindo para aquela cidade em busca de atrações.
Lotação
Neste feriado, por exemplo, conta-se que mais de dois ônibus lotados teriam levado alguns jovens para visitar a cidade durante os festejos carnavalescos. O número de pessoas que se dirigiram para Águas de Santa Bárbara de carro também teria sido considerável.
Agulhada
O presidente da Câmara de Piraju, José Carlos Brandini, se mostrou indignado com o “êxodo carnavalesco” que assola o município. De acordo com Brandini, a Prefeitura tem que organizar melhor os eventos locais para manter as pessoas em Piraju. O vereador se disse preocupado com o fato de seus filhos terem ido até Águas de Santa Bárbara para prestigiar a festa programada. “Minha preocupação é com meus filhos e os jovens pirajuenses na estrada”, disse o vereador.
Lambada
A declaração pública de que apóia da atual administração fez com que Brandini fosse bombardeado ao participar de uma entrevista ao vivo em uma emissora de rádio local. Ao invés de falar de sua atuação na Câmara, o vereador teve que dar explicações ao povo sobre os buracos da cidade.
Mi casa, su casa
Como ficou bem claro na eleição da Mesa Diretora da Câmara, cinco vereadores participam de um grupo formado para apoiar o prefeito no Legislativo. São eles Marco Antônio dos Santos, Eduardo Pozza, José Carlos Brandini, Ary Bernardino e Ronaldo Ferreira. Talvez os vereadores ainda não tenham tomado ciência da responsabilidade que assumiram. Isso porque a população entende que cada acerto da Prefeitura deve ser computado também para os vereadores. Em contrapartida, cada falha do Executivo pode ser considerada também como falha desses vereadores.
Sem poder
Vale lembrar que os vereadores ficam totalmente a mercê de uma boa performance de Pipoca a frente da administração. Caso o prefeito cometa uma ação que não agrade o povo, os vereadores não têm poder nenhum para consertar as coisas.
De volta
O vereador Rubens Alves de Lima que recentemente foi transferido do setor das ambulâncias para o setor da educação, conseguiu na justiça reverter a situação. Com uma vitória no Tribunal de Justiça de São Paulo, o advogado César Mercuri conseguiu derrubar a transferência de seu cliente. O desembargador relator do processo se baseou no artigo 134 da Constituição Estadual para levar o vereador de volta ao cargo. O artigo diz que enquanto vereador, o servidor público é inamovível.
Déjà vu
A volta de Rubens já era esperada para quem se lembra do mesmo fato que aconteceu com o mesmo vereador e seu colega servidor Clóvis Brás, que foram transferidos pelo então prefeito Maurício Pinterich. À época, os dois vereadores teriam sido transferidos para outros setores supostamente devido a sua atuação como oposição. Uma consulta a um renomado advogado de Santa Cruz teria convencido o prefeito a fazer um acordo com os servidores, que retornaram às suas funções.
Atos idênticos
Antes de retornar ao comando de Piraju, o prefeito Chico Pipoca se dizia avesso ao modo de seu antecessor fazer política. Com o passar do tempo, parece que as supostas diferenças estariam sumindo.
Batendo o pé
Se depender da Prefeitura, Rubens vai mesmo ter que mudar de setor. Apesar do vereador já ter sido oficiado para voltar para a boléia das ambulâncias em atenção à decisão judicial, informações dão conta de que o diretor administrativo estaria disposto a tentar reverter a situação.
Ceres
A Justiça Federal condenou dez pessoas envolvidas no processo de compra da Fazenda Ceres de Piraju. O imóvel foi comprado para o assentamento de 72 famílias dentro do Programa Banco da Terra. Entre os condenados estão o ex-prefeito Maurício Pinterich e Paulo Pereira da Silva. Ambos alegam inocência e que vão recorrer da sentença.
Mensageiro
A notícia teria causado frisson no meio político. Pessoas que estiveram presentes na sessão ordinária da Câmara teriam visto alguém distribuindo cópias da sentença a alguns vereadores.
Insistindo
Os vereadores estão insistindo na colocação de lombadas na Rua XV de novembro que recentemente foi recapeada. José Carlos Brandini quer a instalação de duas lombadas naquela rua. Uma próxima a Escola Ataliba Leonel e outra no cruzamento com a Estrada da Biquinha.
Saindo
O vereador suplente Nelson Costa deve ter participado de sua última sessão nesta quarta-feira (9). Como não estendeu a licença que tirou, Ronaldo Ferreira já deve estar de volta a Câmara para a próxima sessão.
Sem delegado
Um editorial da Folha de São Paulo expôs a situação crítica de muitos municípios que hoje estão sem delegados. De acordo com o editorial 206 dos 645 municípios do Estado não tem delegados titulares em suas delegacias. Entre as cidades nesta situação retratada pelo jornal estão Arandu, Tejupá, Taguaí, Coronel Macedo e Barão de Antonina, todas com menos de 100 mil habitantes onde, em tese, o índice de criminalidade é baixo.
Travado
Enquanto o Estado não abre os cofres para contratar mais delegados, os inquéritos se arrastam e outras funções ficam travadas apesar do esforço dos delegados que tentam suprir a ausência do Estado nesta questão.

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