quarta-feira, 4 de abril de 2018

Cultivo de frutas exóticas em Piraju

Aposentado cultiva frutas exóticas em Piraju 
Durival Morástico. Fruticultor de Piraju

 O pirajuense Durival Morástico, analista de sistema que, após a aposentadoria procurava algo mais para se ocupar, além de cuidar de uma plantação de eucalípto que cultiva numa propriedade de sua família. Foi assim que iniciou a plantação de pitaya numa área, também de sua prorpiedade na região do lajeadinho, próxima ao Palmital e bananal, logo após o bairro do Cágado, atravessando a rodovia Francisco Viana que liga Timburi a Bernardino de Campos.
  Por sugestão de sua companheira Sandra conheceu e começou a se interessar pela pitaya, uma fruta da região da América Central, México e outros países da América do Sul.
Kino e Pitaya
   Conseguiu cinco mudas  em cinco variedades em Carlópolis no Paraná, com Rosane, a produtora pioneira naquela região. Depois, a pitaya, ou fruta dragão, como é conhecida por seu aspecto rústico, foi plantada em seu quintal.
E foi com essas mudas que iniciou sua plantação que hoje é formada por mais de 600 pés que devem produzir cerca de 500 kg da fruta somente esse ano e, com previsão de crescimento.
   Para cultivar a pitaya, Morástico teve que estudar as formas de cultivo e, como todo mundo faz nos tempos da “world wide web”, recorreu ao You Tube onde aprendeu tudo sobre as técnicas de plantio. Adubou a terra, irrigou a área da plantação, fez os suportes que sustentam as plantas e hoje passa parte de seus dias cuidando da plantação.
“Hoje eu venho aqui todos os dias e às vezes ao fim de semana. Apenas quando a Sandra vem para Piraju que eu dou tempo”, revela Morástico que agora tem muito o que fazer cuidando das plantas que já existem, criando novas mudas e cuidando da fertilidade do solo.   
  Além da pitaya, o aposentado plantou também kino, outra fruta exótica, que conseguiu com o Celso da Associação dos Plasticultores de Piraju (APPI), esta de origem africana, que reduz o apetite, emagrece e que já foi parar nas bancas das feiras em Piraju, mas não agradou ao paladar de quem experimentou.
“Talvez por receio do que vão encontrar, as pessoas que provam pegam apenas um pequeno pedaço o que não dá para sentir o real sabor da fruta. Tem que pegar uma porção generosa. O sabor não é doce como a pitaya, mas os benefícios para saúde que o kino proporciona, vale a pena, principalmente para quem quer emagrecer, devido a sensação de saciedade que é ela dá”, explicou Durival que, apesar de ainda ter a fruta plantada, diminuiu o ritmo de produção.

  A propriedade tem ainda mamão, cará-moela, gengibre, abóbora, batata, açafrão e lúpulo, tudo para ajudar a manter a fertilidade do solo e atrair abelhas, insetos e outros meios de ajudar na polinização das plantas.
O investimento, somente no cultivo  da pitaya, já alcançou cerca de R$ 40 mil e Durival já pensa em aumentar a área de produção nos próximos anos.

Um comentário:

Unknown disse...

Gostaria de saber o telefone do sítio

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